Abordagem diagnóstica e terapêutica em pacientes com esofagite eosinofílica: uma revisão sistemática
Autor(es)
Diego Rodrigues de Souza Tavares, Elenio Melo de Almeida, Thiago Crespo Queiroga
Orientador
Erika Ruback Bertges
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Gastroenterologia
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Diagnóstico, Esofagite eosinofílica, Tratamento
Abstract
Objective. To evaluate by systematic review, clinical cases with the presence of diagnostic criteria andtherapeutic approaches foreosinophilic esophagitis. Methods. Originally, the studies analyzed were published in English in the last five years (until May 2016), with reference to the MEDLINE database (National Library of Medicine). Only they were considered clinical trials and selected outcomes including: diagnostic criteria andtherapeutic approach. Two independent reviewers judged evidence levels of the studies examined. Results. They were part of this review 12 studies that met the selection criteria. Treatment options approached were locally acting corticosteroid (fluticasone or budesonide), anti-IgE antibody, anti-IL-5 antibody and anti-IL-13, stimulatory receptor blocker TH2 type cells and proton pump inhibitor. Conclusion. The use of PPI is of paramount importance both to aid in the differential diagnosis of gastroesophageal reflux disease and EEO, as to minimize symptoms associated with reflux in patients with esophageal eosinophilia. The gold standard for the diagnosis of EEo was endoscopy, with biopsy specimens demonstrating eosinophil infiltrate (15 / field), accompanied by the report of gastrointestinal manifestations. Fluticasone was the best medicine with clinical and histological results, pointing out that the way to provide increased contact time between the drug and the esophageal mucosa result in a more effective action of it. Other classes of drugs are being studied for future constitute other choices for effective treatments of this problem that is becoming increasingly present in the adult population.
Resumo
Objetivo. Avaliar através de uma revisão sistemática, os casos clínicos com a presença dos critérios de diagnóstico e abordagens terapêuticas para esofagite eosinofílica. Método. Foram analisados os estudos publicados originalmente na língua inglesa, nos últimos 5 anos (até maio de 2016), tendo como referência as bases de dados MEDLINE (National Library of Medicine). Foram considerados apenas os ensaios clínicos e os desfechos selecionados contendo: critério diagnóstico e abordagem terapêutica. Os níveis de evidências dos estudos apreciados foram julgados por dois revisores independentes. Resultados. Fizeram parte do escopo dessa revisão 12 estudos, que preencheram os critérios de inclusão. O padrão ouro para o diagnóstico de EEo foi a endoscopia, com amostras de biópsia demonstrando infiltrado de eosinófilos (maior que quinze por campo), acompanhado do relato de manifestações gastrintestinais. As formas de tratamento abordadas foram os corticoides de ação local (fluticasona ou budesonida), anticorpo anti-IgE, anticorpo anti-IL-5 e anti-IL-13, bloqueador do receptor estimulatório de células do tipo TH2 e inibidor da bomba de prótons. Conclusão. O método padrão ouro para o diagnóstico de EEo foi a endoscopia digestiva alta, além disso uso de IBP se faz de suma importância tanto para auxiliar no diagnóstico diferencial de doença de refluxo gastro-esofágico e EEo, quanto para minimizar sintomas associados ao refluxo nos pacientes com eosinofilia esofágica. A fluticasona foi o medicamento com melhores resultados clínicos e histológicos, ressaltando que as vias que proporcionam maior tempo de contato entre o medicamento e a mucosa esofágica resultam em uma ação mais efetiva do mesmo. Outras classes de drogas vêm sendo estudadas para futuramente constituírem outras escolhas para tratamentos eficazes deste problema que vem se tornando cada vez mais presente na população adulta.
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