Alternativas para reabilitação oral de mandíbulas atróficas com implantes

Maria Carolina Almeida Barreto

Rodrigo Guerra

Leonardo Picinini

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Implantodontia

FCMS/JF

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Mandíbulas, Atrofia, Implante dentário, Aumento ósseo vertical, Reabilitação

Introduction: Bone atrophy can occur due to numerous factors, the most common being: tooth loss, prolonged use of removable prostheses, age, genetic predisposition, systemic conditions and periodontitis; and they can present either in height or thickness limitation. Severe bone limitation provides the patient with a collapse of the perioral and perilabial muscles, as well as the loss of vertical and horizontal dimensions with consequent loss of stability of the lower prosthesis, pain and insecurity. These patients are generally affected by aesthetic, functional and psychological problems that tend to increase as the situation worsens, presenting problems with self-esteem and a huge impact on quality of life. Objectives: This work has the purpose of presenting these alternatives and also presenting the advantages and disadvantages of each one. Methods: This study was carried out following the criteria established by the PRISMA guide. A search was carried out in the PubMed/MEDLINE, ScIELO and LILACS databases. The initial search resulted in 343 articles in the three databases, leaving 9 articles after reading and applying the inclusion and exclusion criteria. Results: Some alternatives may be indicated for the rehabilitation of an atrophic mandible with the use of implants, such as transposition of the inferior alveolar nerve; the use of short implants; osteogenic distraction; division of crestal bone for immediate insertion of implants; and bone grafts. Conclusion: Therefore, the rehabilitation of edentulous regions with dental implants has become a predictable process with high success rates when performed in a planned manner. It is up to the professional to indicate which is the most appropriate option.

Introdução: A atrofia óssea pode ocorrer por inúmeros fatores, sendo os mais comuns: a perda do dente, o uso prolongado de próteses removíveis, a idade, a predisposição genética, condições sistêmicas e a periodontite; e podem se apresentar tanto na limitação de altura ou espessura. A limitação óssea severa proporciona ao paciente a um colapso das musculaturas perioral e perilabial, bem como a perda das dimensões verticais e horizontais com consequente perda da estabilidade da prótese inferior, dor e insegurança. Esses pacientes são, geralmente, afetados por problemas estéticos, funcionais e psicológicos que tendem a aumentar a medida que a situação se agrava, apresentando problemas com autoestima e um enorme impacto da qualidade de vida. Objetivos: Esse trabalho tem o propósito de apresentar essas alternativas e também apresentar as vantagens e desvantagens de cada uma. Métodos: Este estudo foi realizado seguindo os critérios estabelecidos pelo guia PRISMA. Foi realizado uma busca nas bases de dados PubMed/MEDLINE, ScIELO e LILACS. A busca inicial resultou em 343 artigos nas três bases de dados, restando 9 artigos após a leitura e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Algumas alternativas podem ser indicadas para a reabilitação de mandíbula atrófica com a utilização de implantes, como a transposição do nervo alveolar inferior; o uso de implantes curtos; distração osteogênica; divisão da crista óssea para inserção imediata de implantes; e enxertos ósseos. Conclusão: Sendo assim, a reabilitação de regiões edêntulas com implantes dentários se tornou um processo previsível e com altas taxas de sucesso quando executado de forma planejada. Cabe ao profissional indicar qual é a opção mais adequada.