Introduction. Dental urgency corresponds to the immediate intervention of the dental surgeon whose means used aim to remedy the symptoms resulting from pain, trauma and/or infections in the oral cavity and which, in turn, does not present a potential risk of death to the patient. Goal. The objective of the present study was to evaluate the profile of users, the frequency and specifications of dental emergencies, as well as the impacts of COVID-19 on the demand for emergency services occurring at a dental school in Minas Gerais. Methods. This is an observational, longitudinal study in which 546 medical records of urgent demands of men and women over 18 years of age treated between January 2022 and September 2023 were selected and the characteristics of the patients were evaluated. and the classification of emergencies as well as the implications of COVID-19 through a comparative analysis between the present research and previous scientific studies. Qualitative variables were described using percentages and quantitative variables were described using means, minimum, maximum and standard deviation. Results. Of the 546 medical records evaluated, 61.54% were female and 38.46% were male. The age of these patients was on average 48 years. Among the patients, 37.36% had comorbidities and 62.64% did not. The most frequent causes of consultations were: endodontics and dental prosthesis. In the pre-pandemic period, an average of 76 services were provided per month and in the post-pandemic period, an average of 27 services were provided per month. Of the consultations, 29.17% corresponded to complaints of endodontic origin, with 69.05% female patients and 30.95% male patients. Conclusion. It can be concluded that it is extremely important to study emergencies in Dentistry due to their relevance in clinical practice, with emphasis on the prevalence of endodontic complaints, in addition to noting a greater demand for these services by female patients, with the absence of comorbidities and average age of 48 years; It is suggested to expand the presence of public health professionals, promote awareness about preventive dental services and address post-pandemic fears through the dissemination of biosafety measures.
Resumo
Introdução. A urgência odontológica corresponde à intervenção imediata do cirurgião-dentista cujos meios empregados visam sanar os sintomas decorrentes de dores, traumas e/ou infecções na cavidade bucal e, que, por sua vez, não apresenta potencial risco de morte ao paciente. Objetivo. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil dos usuários, a frequência e as especificações das urgências odontológicas, bem como os impactos da COVID-19 na demanda dos serviços de urgência ocorridos em uma faculdade de odontologia de Minas Gerais. Métodos. Foram selecionados 546 prontuários das demandas de urgência de homens e mulheres acima de 18 anos atendidos no intervalo de janeiro de 2022 a setembro de 2023 e nestes foram avaliadas o perfil dos pacientes e a classificação das urgências bem como as implicações do COVID-19 através de uma análise comparativa entre a presente pesquisa e estudos científicos prévios. As variáveis qualitativas foram descritas utilizando percentuais e as quantitativas foram descritas utilizando-se médias, mínimo, máximo e desvio padrão. Resultados. Dos 546 prontuários avaliados, 61,54% eram do sexo feminino e 38,46% do sexo masculino. A idade destes pacientes foi em média 48 anos. Dentre os pacientes 37,36% apresentaram comorbidades e 62,64% não apresentaram. As causas mais frequentes de atendimentos foram: endodôntica e prótese dentária. No período pré pandemia foram realizados em média 76 atendimentos mensais e no período pós pandemia foram realizados em média 27 atendimentos por mês. Dos atendimentos, 29,17% corresponderam as queixas de origem endodôntica, sendo 69,05% pacientes do sexo feminino e 30,95% do sexo masculino. Conclusão. Pode-se concluir que é de suma importância estudar as urgências em Odontologia devido à sua relevância na prática clínica, com destaque para a prevalência de queixas endodônticas, além de constatar uma maior procura desses atendimentos por pacientes do sexo feminino, com ausência de comorbidades e idade média de 48 anos; sugere-se ampliar a presença de profissionais na saúde pública, promover conscientização sobre serviços odontológicos preventivos e abordar o receio pós-pandemia através da divulgação das medidas de biossegurança.
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