Assistir o paciente na alta complexidade da terapia intensiva: implicações para o enfermeiro
Autor(es)
Arlene Cristina de Rezende Ladeira, Lainne dos Santos Barbosa, Tatiana Alves de Deus
Orientador
Margareth Alves Bastos e Castro
Primeiro membro da banca
Margarida Maria Donato dos Santos
Segundo membro da banca
Érica Bicalho de Almeida
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Enfermagem
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Processo de trabalho, Enfermagem, Unidade de terapia intensiva
Abstract
Introduction: Intensive Care Units (ICUs) are hospital facilities to care for critically ill patients at risk or who have medical and nursing nonstop assistance with own equipment, specialized human resources and have access to other technologies for diagnosis and therapy. Objectives: To understand the process of nursing work in the Adult ICU and to analyze their experience as professionals in that unit. Method: This is an exploratory study, qualitative in nature. The research was carried out between August 2010 and May 2011 in a charity hospital school in the city of Juiz de Fora / MG. Five nurses, who responded to a semi-structured interview, took part in the research. The interviews were recorded and transcribed. From the data analysis four themes have emerged: management vs. care: what should I do in the ICU? ICU management Complicating factors in the nursing work; ICU interdisciplinary relationship; benefits for patients and job satisfaction; being a nurse in intensive care; challenges and feelings. Results: Intensive care nurses experience the tension of a continuous and hard working process, because of the constant expectation of emergency situations, and work routines imposed by rigid and stressful day-to-day activities in these units. We realize that this is a challenge to reconcile their professional and managerial assistance practice with immediate care needs of critically ill patients. Besides the efforts to provide quality care, these nurses still face emotional problems: anxiety, fear, sadness are part of the routine and to deal with them is a challenge. Conclusion: We believe that intensive care nurses should always seek the common sense to develop the nursing process. They need to manage mutual conflicts, deal with the challenges to quality care and go beyond their own limits.
Resumo
Introdução: Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), são unidades hospitalares destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco que dispõem de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com equipamentos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica. Objetivos: Conhecer o processo de trabalho do enfermeiro na UTI Adulto e analisar a sua vivência enquanto profissional desta unidade. Método: Trata-se de um estudo exploratório, de natureza qualitativa, que foi desenvolvido no período de agosto de 2010 a maio de 2011 em um hospital filantrópico de ensino na cidade de Juiz de Fora/MG. Participaram deste cinco enfermeiras que responderam a um roteiro de entrevista semi-estruturado que foram gravadas e transcritas. Da análise destes dados emergiram quatro categorias temáticas: gerenciamento x assistência: o que devo fazer na UTI?; dificultadores do gerenciamento do trabalho da enfermagem na UTI; relacionamento interdisciplinar na UTI: benefícios para o paciente, satisfação no trabalho; e o SER enfermeiro na terapia intensiva: desafios e sentimentos. Resultados: O enfermeiro intensivista vivencia a tensão de um processo de trabalho veemente e contínuo, em virtude da constante expectativa de situações de emergência e rotinas de trabalho rígidas e desgastantes impostas pelo dia-a-dia nestas unidades. Percebemos que constitui um desafio para este profissional conciliar sua prática assistencial e gerencial com o pronto atendimento às necessidades do paciente crítico. Em meio às articulações para que seu processo de trabalho culmine na assistência de qualidade, esses enfermeiros ainda enfrentam aspectos emocionais como: angústia, medo e tristeza, que fazem parte de sua rotina diária e, por este motivo, estes sentimentos constitui um desafio. Conclusão: Acreditamos que o enfermeiro intensivista deve sempre buscar a senso comum para desenvolver o processo de enfermagem. É preciso que ele saiba administrar os conflitos mútuos, enfrente os desafios para assistência qualificada e supere seus próprios limites.
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