Avaliação da assistência farmacêutica na atenção primária à saúde no município de Juiz de Fora


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Título
Avaliação da assistência farmacêutica na atenção primária à saúde no município de Juiz de Fora

Autor(es)
Jéssica da Silva Mendes, Júlia Amaral Barbosa, Karen C. Morais Gabriel

Orientador
Karina Coutinho Ferraz

Coorientador
Eliana Maria A. de C. Fioravante

Primeiro membro da banca
Urias Pardócimo Vaz

Segundo membro da banca
Raquel Leite

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Farmácia

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Assistência farmacêutica, Atenção primária à saúde

Abstract
Introduction: In order ensure the population's access to drugs, the Ministry of Health approved the National Medicines Policy (NMP), regulating the pharmaceutical sector in Brazil. Pharmaceutical Services (PS) should be part the health services from the first level of care, being and could be defined as a set of actions that seeks to ensure comprehensive health care to the needs and health problems of the population, the drugs are one of the essential elements, contributing to its equitable access and rational use. The objective of this study was to evaluate PS in Primary Health Care (PHC) in Juiz de Fora, in order to contribute with a critical analysis of this organization Unified Health System (UHS). Methods: A descriptive cross - sectional study was carried out. The research was carried out in the county of Juiz de Fora grom September to November. The data collection was by appliance of semistructured questionnaires to the professionals involved in the stages of the PS cycle. Results: It was observed that the municipality presents a Municipal Relationship of Essential Medicines (REMUME), but there is no Pharmacy and Therapeutics Committee (PTC). Problems related to drug storage, such as infiltration and moisture, have been reported in 40% of Primary Health Care Units (PHCU) pharmacies, and 32% do not have a closed and exclusive area for controlled drugs. In addition, the dispensing of drugs in 25% of the PHCU is not performed only by the pharmacist. In 77% of the cases, the professionals responsible for the pharmacy remain in the PHCU only 4 hours a day.Conclusion: It was found that the absence of the full-time pharmacist in the PHCU, besides being able to restrict the population's access to the medicines, generates an overload in the professionals because they have to work in two different units, reducing the time to perform PS and the necessary administrative controls.

Resumo
Introdução: Com o propósito de garantir o acesso da população aos medicamentos, o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Medicamentos (PNM), tentativa de regulamentar o setor farmacêutico no Brasil. A Assistência Farmacêutica (AF) deve fazer parte dos serviços de saúde desde o primeiro nível de atenção, sendo definida como um conjunto de ações que busca assegurar atenção integrada e contínua às necessidades e aos problemas de saúde da população, tendo o medicamento como um dos elementos essenciais, contribuindo para seu acesso equitativo e uso racional. O objetivo proposto foi avaliar a AF na Atenção Primária à Saúde (APS) em Juiz de Fora, na perspectiva de contribuir com uma análise crítica dessa organização no SUS. Métodos: Foi realizado um estudo de natureza descritiva do tipo transversal no município de Juiz de Fora entre os meses de Setembro e Novembro. A coleta de dados se deu por aplicação de um questionário semiestruturado aos profissionais envolvidos nas etapas do ciclo da AF. Resultados: Observou-se que o município apresenta uma Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), porém não há uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT). Foi relatado problemas quanto ao armazenamento de medicamentos, como infiltração e umidade em 40% das farmácias das Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS), além de 32% não possuírem área fechada e exclusiva para os medicamentos controlados. Além disso, a dispensação de medicamentos em 25% das UAPS não é realizada somente pelo farmacêutico e em 77% dos casos os profissionais responsáveis pela farmácia permanecem nas UAPS apenas 4 horas por dia. Conclusão: Foi constatado que a ausência do responsável pela dispensação em tempo integral nas UAPS, além de poder restringir o acesso da população aos medicamentos, gera uma sobrecarga nos profissionais por terem que trabalhar em duas ou três unidades diferentes diminuindo o tempo hábil para prestar AF e controles administrativos necessários.

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