Avaliação da taxa de sobrevivência de implantes odontológicos de diâmetro extra estreito (Unitite Slim 2.9mm)

Bárbara Monique Moreira Conceição, Lucas Santos Villar

Rodrigo Guerra de Oliveira

Henrique Duque de Miranda Chaves Netto

Leonardo Santos Picinini

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Odontologia

FCMS/JF

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Implante dentário, Osseointegração, Sucesso clínico

Introduction.Osseointegrated titanium implants are used as a support for prosthetic rehabilitation in fully or partially edentulous patients in order to improve aesthetics, phonetics and function of the stomatognathic system. Implants have already been widely used with success rates around 99%.However, some patients, in order to benefit from this therapy, must undergo reconstructive procedures, whether bone or gingival.In this way and over the last few years, new technologies in the development and production of implants have arisen so that they can somehow rid patients of grafts. One of the most promising techniques is in reducing the diameter of implants. Such a fact can actually do with that more patients and with lower morbidity, have access to implant-supported rehabilitation.Objectives.To evaluate the survival rate of dental implants of extra narrow diameter (unitite slim 2.9mm). Methods.This was a randomized trial where the survival rate of 25 implants measuring 2.9 mm in diameter and 11.5 mm in length (Slim, Unitite - SIN) and 40 N loading torque with immediate loading for protocol-type rehabilitation in the mandible region. Results. Of the 25 implants, 100% remained in function after three months or 180 days of installation. Conclusion. Rehabilitation of total edentulous patients in the mandible with extra-narrow implants (2.9 mm) proved to be effective and promising as alternative therapy to grafts.

Introdução.Os implantes de titânio osseointegrados são utilizados como suporte para reabilitação protética em pacientes completamente ou parcialmente desdentados, a fim de melhorar a estética, a fonética e a função do sistema estomatognático.Os implantes já vêm sendo amplamente utilizados com taxas de sucesso em torno de 99%.Entretanto alguns pacientes,para serem beneficiados dessa terapêutica ,precisam passar por procedimentos reconstrutivos ,sejam ósseo ou ainda de caráter gengival.Dessa forma e ao longo dos últimos anos, novas tecnologias no desenvolvimento e produção de implantes surgiram , para que possam de alguma forma livrar os pacientes de enxertos.Uma das técnicas mais promissoras está na redução do diâmetro dos implantes.Tal fato pode realmente fazer com que mais pacientes e com menor morbidade,tenham acesso à reabilitação implanto-suportada.Objetivos.Avaliar a taxa de sobrevivência de implantes odontológicos de diâmetro extra estreito (unitite slim 2.9mm).Métodos.Este foi um ensaio clínico randomizado, onde foram analisados a taxa de sobrevivência de 25 implantes com 2,9 mm de diâmetro e 11,5mm de comprimento (Slim, Unitite – SIN), e torque de instalação de até 40N com carga imediata para reabilitação do tipo protocolo em região de mandíbula. Resultados.Dos 25 implantes,100% permaneceram em função decorridos três meses ou 180 dias de instalação.Conclusão.A reabilitação de pacientes edêntulos totais em mandíbula com implantes extra-estreitos (2.9 mm) mostrou-se eficaz e promissora como terapêutica alternativa aos enxertos.