Objetivo: Na rotina hospitalar, muitas vezes, não há mensuração da pressão intracuff e, quando existe, é realizada de forma indireta. Portanto, faz-se necessário a mensuração rotineira, evitando-se assim complicações. Logo, o objetivo deste estudo é analisar as diferentes pressões intra-cuff nos pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e correlacioná-las a casos de pneumonias nosocomiais. Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal dividido em duas etapas, com uma amostra de 32 pacientes. A primeira etapa consistiu na análise de 15 prontuários para observar a incidência de pneumonia nosocomial. Na segunda etapa, analisamos a pressão intra-cuff e correlacionamos ao surgimento de pneumonia. Resultados: Após a análise dos 15 prontuários, observou-se uma incidência de cinco casos de pneumonia (33,3%). Na segunda etapa, realizada com 17 pacientes, notou-se cinco novos casos (29,4%). Das 140 aferições, o valor médio da pressão de 75,7 ± 37,3 cmH2O, cerca de 82,1% as pressões se encontravam acima do limite máximo, 7,1% abaixo do limite mínimo e apenas 10,7% dentro do limite. Conclusão: Sugere-se que há necessidade da implantação de uma rotina de mensuração da pressão intra-cuff de forma fidedigna como medida profilática. Para uma aferição real é necessário um programa de treinamento para os profissionais, favorecendo o trabalho multidisciplinar.
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