Avaliação do consumo de medicamentos e sua relação com a automedicação entre universitários da área de saúde de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora
Avaliação do consumo de medicamentos e sua relação com a automedicação entre universitários da área de saúde de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora
Autor(es)
Ana Maria Silva de Oliveira , Maria José de Oliveira Reis, Natália Alves Gandra de Oliveira
Orientador
Rodrigo José Lupatini Nogueira
Primeiro membro da banca
Rita de Cássia Couto Cornélio
Segundo membro da banca
Eliana Maria Alonso de Carvalho Fioravante
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Farmácia
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Medicamentos, Automedicação, Universitários
Abstract
Introduction. The health care are mainly centered on drugs, so that a health program without them is said impossible. In this context, there is the selfmedication which is the selection and use of drugs to treat self-diagnosed diseases or symptoms. In Brazil, about 80 million people practice self-medication, 35% of drugs purchased in this way, in the country. The main factors contributing to this practice are the ease of obtaining various drugs and propaganda exacerbated. Recent studies reveal that approximately 69.6% of students in the area of health practice self-medication. Objective. Evaluate the profile of drug consumption by students of the Faculty of Medical and Health Sciences of Juiz de Fora (FCMS / JF), relating it to self-medication. It is intended also to correlate the stage of self-medication undergraduate course in which these students are as well as gender and age of the respondent. Methodology. A descriptive crosssectional, quantitative, conducted with 196 students of nursing, pharmacy, physiotherapy, medicine and dentistry from an institution of higher education in Juiz de Fora. For data collection, we used a structured questionnaire with objective questions, including variables related to drug consumption. Data were transported to the R statistical package, version 2.15.3, applied the Fisher exact test. Results. There was a high level of academics who self-medicate (95.92%), and the medical school was significant, with a rate of 95.24%. There is no direct relationship between the duration of the course in which the student is self-medication and, being a widespread practice in all periods. As there was no relationship between age and sex to self-medication. Conclusion. Self-medication should be undertaken with caution, and recommended for guidance with a qualified professional, such as pharmaceuticals.
Resumo
Introdução. Os cuidados com a saúde estão, principalmente, centrados nos medicamentos, de forma que um programa de saúde sem eles é dito impossível. Nesse contexto, destaca-se a automedicação que é a seleção e o uso de medicamentos para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas. No Brasil, cerca de 80 milhões de pessoas praticam automedicação, sendo 35% dos medicamentos adquiridos dessa forma, no país. Os principais fatores contribuintes para essa prática são a facilidade na obtenção de diversos medicamentos e a propaganda exacerbada. Estudos recentes revelam que, aproximadamente 69,6% dos estudantes da área da saúde praticam automedicação. Objetivo. Avaliar o perfil do consumo de medicamentos por universitários da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMS/JF), relacionando-o à automedicação. Pretende-se, ainda, correlacionar a automedicação à etapa do curso de graduação em que estes estudantes se encontram, bem como ao sexo e à idade do entrevistado. Metodologia. Estudo descritivo transversal, quantitativo, realizado com 196 estudantes dos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia, medicina e odontologia de uma instituição de ensino superior de Juiz de Fora. Para a coleta dos dados, foi empregado um questionário estruturado com questões objetivas, contendo variáveis referentes ao consumo de medicamentos. Os dados foram transportados para o pacote estatístico R, versão 2.15.3, sendo aplicado o Teste Exato de Fischer. Resultados. Houve um alto índice de acadêmicos que se automedicam (95,92%), sendo que o curso de Medicina apresentou significância, com índice de 95,24%. Não há relação direta entre o período do curso em que o estudante se encontra e a prática da automedicação, sendo uma prática difundida em todos os períodos. Assim como não houve relação entre sexo e idade à automedicação. Conclusão. A automedicação deve ser realizada com cautela, sendo recomendada a busca de orientação com um profissional habilitado, como o farmacêutico
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