Avaliação dos tratamentos farmacológicos em portadores de úlcera de pressão nosocomial
Autor(es)
Giselle Protta Neiva, Julia Romualdo Carnevalli
Orientador
Pâmela Souza Silva
Primeiro membro da banca
Vanessa Alves Pinheiro
Segundo membro da banca
Margareth A. Bastos e Castro
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Farmácia
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Úlcera de pressão, Cicatrização, Interações de medicamentos
Abstract
Objectives. To assess factors associated with the development of pressure ulcers in patients admitted to a long-stay hospital, as well as to compare the effectiveness of different pharmacological treatments to treat this lesion in chronic patients. Methodology. This is a prospective study with quantitative and qualitative approach. The factors associated with the development of pressure ulcers were compared between patients that carry the lesion (n = 14) and noncarriers (n = 16) of it. The patients with the wound were treated with one of the following agents: silver sulfadiazine and collagenase. These patients were observed for eight weeks. The data collected (sociodemographic and clinical information, laboratory tests related to the wound) were processed and analyzed using the appropriate statistical test for each case (Fisher exact test, chi-square, unpaired t test and nonparametric Mann-Whitney test), considering p<0.05 statistically relevant. Results. The prevalence of pressure ulcers in the hospital was about 6%. Interestingly, the comparison between the groups of patients with and those without the wound, but at risk of developing it, revealed no statistically relevant difference between the occurrence of pressure ulcers according to age, sex, skin color, mobility and use of diapers.On the other hand, hemoglobin, hematocrit and red blood cells were statistically different between groups, being lower in those patients with the lesion. Finally, the analysis of the evolution of the ulcers showed no relevant difference between those patients treated with collagenase or silver sulfadiazine, although both showed an average reduction in the area of the lesion. Conclusion. Hematologic parameters (hemoglobin, hematocrit and red blood cells) showed statistical difference between the two groups, unlike the variables age, sex, skin color, mobility and use of diapers. Regarding the treatment of ulcers, there was no difference in the area of the lesion during the time of comparison of 8 weeks between silver sulfadiazine and collagenase.
Resumo
Objetivos. Avaliar os fatores associados ao desenvolvimento da úlcera de pressão em pacientes internados um hospital de longa permanência, bem como comparar a efetividade dos diferentes tratamentos farmacológicos para tratamento dessa lesão em pacientes crônicos. Metodologia. Trata-se de um estudo prospectivo, com abordagem quantitativa e qualitativa. Os fatores associados ao desenvolvimento de úlcera de pressão foram comparados entre pacientes portadores (n=14) e não portadores (n=16) da lesão. Os pacientes com a ferida foram tratados com um dos seguintes agentes: sulfadiazina de prata 1% (creme), colagenase 0,6 UI/g (pomada), sendo acompanhados durante oito semanas. Os dados coletados foram processados e analisados através do teste estatístico apropriado para cada caso (Teste Exato Fisher, Teste Qui-Quadrado, Teste t não pareado e teste não paramétrico de Mann- Whitney), considerando-se como estatisticamente significativo p<0,05. Resultados: A prevalência de úlcera de pressão no hospital foi cerca de 6%. Interessantemente, a comparação entre os grupos de pacientes portadores da lesão e aqueles sem a ferida, porém em risco de desenvolvê-la, revelou que não houve diferença estatística significativa entre ocorrência de úlceras de pressão segundo a idade, sexo, cor da pele, mobilidade e uso de fralda. Por outro lado, os valores de hemoglobina, hematócrito e hemácias foram diferentes estatisticamente entre os grupos, sendo menor naqueles pacientes portadores da lesão. Por fim, a análise da evolução das úlceras, demonstrou não haver diferença significativa entre aqueles pacientes tratados com colagenase ou sulfadiazina de prata, embora ambos tenham evidenciado uma redução média da área da lesão. Conclusão. Os parâmetros hematológicos (hemoglobina, hemácia e hematócrito) apresentaram diferença estatística entre os dois grupos avaliados, ao contrário das variáveis idade, sexo, cor da pele, mobilidade e uso de fralda. Em relação ao tratamento das úlceras, não houve diferença na área (cm2 ) da lesão durante o tempo de comparação entre sulfadiazina de prata e colagenase.
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