Câncer infanto-juvenil e terminalidade: vivências da equipe de enfermagem
Autor(es)
Ana Carla de Lima Cassini Souza, Miriele Rosalina da Silva Oliveira, Priscilla dos Santos Lourenço
Orientador
Margareth Alves Bastos e Castro
Primeiro membro da banca
Mariângela Aparecida Gonçalves Figueiredo
Segundo membro da banca
Thaís Vasconselos Amorim
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Enfermagem
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Oncologia, Cuidados paliativos, Equipe de enfermagem
Abstract
Introduction: The child and juvenile cancer shows high levels and the late diagnosis implies the need of palliative care to attend children, adolescents and family. Objectives: Describe the characteristics of the care provided by the nursing team to the child/ adolescent in terminal phase, and to the family; and analize the nursing team’s feelings about the child/adolescent and family in terminal phase. Methods: Descriptive-exploratory study, with qualitative approach, realized in a philanthropiconcology institution in Juiz de Fora – MG, which the subjects were six members of the nursing team who assisted children, adolescents and family in terminal phase process. We utilized semi-structured interview for data collection, flowers codenames to identify the participants and through thematic analysis. CEP FCMS/JF protocol nº 579.643. Results and Discussion: Two analytic categories emerged: “The care’s execution of nursing with children/adolescents and family in terminal phase” and “Remarkable facts In the experience of nursing children/adolescents in terminal phase”. The nursing team shows the difficulty of taking care of those patients in terminal phase, highlighting that the feelings emerge and the family is involved in this process. Besides, becomes clear not being possible to care without hold onto it. Many professionals express feelings of loss compared to family members. The daily life’s of the nursing team absorbs varied feelings during the care realization, taking this to their everyday lives. Thus, they position themselves while caring: holding onto it, distancing or trivializing death, which both ways, if misused, can compromise the care given. Conclusion: We conclude that use learned techniques and establish affective bonds are part of Nursing and machines cannot replace us, because the human being’s care only can be made through us, beings filled with feelings.
Resumo
Introdução: O câncer infanto-juvenil apresenta índices elevados e o diagnóstico tardio provoca a necessidade de intervenções de enfermagem paliativas para o atendimento a crianças, adolescentes e familiares. Objetivos: Descrever as características do cuidado prestado pela equipe de enfermagem à criança/ ao adolescente, em fase terminal, e à família, e analisar o sentimento da equipe de enfermagem em relação à criança/ ao adolescente e à família no processo de terminalidade. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado em uma instituição oncológica filantrópica em Juiz de Fora-MG, cujos sujeitos foram seis membros da equipe de enfermagem que assistiram crianças, adolescentes e familiares em processo de terminalidade. Utilizou-se entrevistas semiestruturadas para coleta de dados, codinome de flores para identificação dos participantes e análise por categoria temática. Protocolo do CEP FCMS/JF nº 579.643. Resultados e Discussão: Emergiram duas categorias analíticas: “A execução do cuidado de enfermagem com crianças/adolescentes e a família em fase terminal” e “Fatos marcantes na vivência do atendimento à crianças/adolescentes em fase terminal”. A equipe de enfermagem demonstrou ser difícil cuidar desses pacientes em fase terminal, evidenciando que o sentimento sobressai e que a família está envolvida nesse processo. Além disso, fica evidente não ser possível desvencilhar o cuidar do se apegar. Sentimentos de perda comparados a de um familiar são expressos por vários profissionais. A equipe de enfermagem no seu dia a dia absorve variados sentimentos durante a realização do cuidado, levando os mesmos para o seu cotidiano, assim, se posicionam sobre a forma de cuidar: se apegando ou se distanciando/banalizando a morte, onde ambos, se utilizados erroneamente podem ser prejudiciais ao cuidado prestado. Conclusão: Concluímos que realizar técnicas aprendidas e estabelecer vínculos afetivos faz parte da Enfermagem e, não podemos ser substituídos por máquinas, pois o cuidado ao ser humano só pode ser realizado por nós, seres dotados de sentimentos.
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