Complicações da formação de biofilmes na endocardite infecciosa em UTI: uma revisão sistemática
Autor(es)
Roselaine Aparecida da Silva, Juliana Alves Resende
Orientador
Patricia Guedes Garcia
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Análises Clínicas e Toxicológicas
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Endocardite infecciosa, Biofilmes, Antimicrobianos, IRAS, UTI
Abstract
Objective: To carry out a systematic review of articles on microbiological aspects of infective endocarditis (IE) and the formation of the biofilm, as well as to present advances on the variation in profile resistance of such microorganisms to antibiotic treatments commonly used and, therefore, the possible complications for patients in Intensive Care Units (ICU). Methods: The most relevant studies originally published in English in the last 10 years were analysed using a Humans filter against the Scielo and MEDLINE (National Library of Medicine) data bases. Starting with the MeSH platform, the indexing terms were validated and the research strategies were: ("Bacterial Endocarditis" OR "Infective Endocarditis" OR "Incidence of Infection" OR "Infection in ICUs") AND ("Staphylococcus aureus" OR "Enterococcus sp" OR "Streptococcus sp" OR "Biofilm Formation" OR "Bacterial Resistance") AND ("Prophylactic Measures" OR Prevention). The research was carried out from April to June 2017. Results: Studies have pointed at long-term research, on an average of 5 years. Patients with Infective Endocarditis (IE), who experience great weakness followed by comorbidity, make the IE treatment more complex. Bacteria such as Staphylococcus aureus, Streptococcus spp. and Enterococcus are more frequently found in such cases. MRSA, MSSA and VRE are the ones that have a higher resistance to antimicrobials used in this study. Conclusion: Complications from Healthcare-Associated Infections (IRAS) are very frequent in the hospital environment. Since IE is potentially related to IEHA and IECA, there is a great need for the use of safety tools, such as training hospital specialized staff; visitation restrictions, especially for ICU patients as it is an enclosed space with extremely weak patients who are vulnerable to pathogenic microorganisms.
Resumo
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática de artigos sobre os aspectos microbiológicos da endocardite infecciosa (EI) e a formação do biofilme, bem como apresentar atualidades sobre a variabilidade do perfil de resistência desses microorganismos à antibioticoterapia habitualmente empregada e com isso, as possíveis complicações em pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo. Métodos: Foram analisados os mais relevantes estudos publicados originalmente em inglês, nos últimos 10 anos, utilizando o filtro Humans tendo como referência as bases de dados Scielo e MEDLINE (National Library of Medicine). A partir da plataforma MeSH (Medical Subject Headings), os descritores foram validados e as estratégias de pesquisa foram: ("Bacterial Endocarditis" OR "Infective Endocarditis" OR "Incidence of Infection" OR "Infection in ICUs") AND ("Staphylococcus aureus" OR "Enterococcus spp" OR "Streptococcus spp" OR "Biofilm Formation" OR "Bacterial Resistance") AND ("Prophylactic Measures" OR “Prevention”). A pesquisa foi realizada no período de Abril a Julho de 2017. Resultados: Os estudos mostraram pesquisas a longo prazo, em média de 5 anos. Os pacientes com EI, por apresentarem alta debilidade, acompanhadas por comorbidades, trazem maior complexidade no tratamento da EI. Bactérias como Staphylococcus aureus, Streptococcus spp. e Enterococcus, são encontrados com maior frequência nestes casos. MRSA, MSSA e VRE, aparecem como os que apresentam maior resistência aos antimicrobianos administrados nos presentes estudos. Conclusão: As complicações causadas por Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são de alta frequência no meio hospitalar. Visto que, a EI está potencialmente relacionada às EIAS e EIAC, é notável a necessidade de aplicações de ferramentas de segurança como, treinamentos de profissionais da saúde especializados, restrições de visitas a pacientes, principalmente aos hospitalizados em UTIs, onde se encontram pacientes extremamente debilitados e vulneráveis a microrganismos patogênicos.
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