Cuidando do paciente com transtorno mental: dificuldades enfrentadas no cotidiano da equipe de enfermagem
Autor(es)
Juliana da Silva Jeremias, Nataline Ferreira Crescêncio , Sheila Maria Martins Ezequiel
Orientador
Angela Aparecida Peters
Primeiro membro da banca
Thais Vasconcelos Amorim
Segundo membro da banca
Érika Bicalho de Almeida
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Enfermagem
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Saúde mental, Enfermagem, Dificuldades
Abstract
Introduction: with the changes occurring in the Psychiatric Reform, a new look emerges for the patient suffering from mental disorders, and the nursing team is responsible for promoting care and rehabilitation actions guided by the respect and subjectivity of those involved. Objectives: understand the perception of the nursing team in the care of the patient with mental disorders; to identify the difficulties and behaviors faced by the nursing team in their daily lives when caring for the patient with mental disorders. Methods: qualitative and descriptive research with thematiccategorial analysis based on Bardin. The study was developed in a hospital in the city of Juiz de Fora - Minas Gerais. Followed by legal procedures by the Ethics Committee under No. 2,570,658. Results: The nursing team perceives the mental health patient as a person who may sometimes be susceptible to aggression, but this manifestation is understood as mental confusion, and it is important to have a differentiated and humanized care. It is pointed out the first contact with the patient with mental disorder in emergency situations as a great challenge for the professional. The management of the professional during the approach, the achievement of patient confidence and the provision of the safe environment for nursing care are tools for the success of care. The aggressiveness of the person with mental disorder added to the lack of resources seems to undermine nursing care even further. In addition, the importance of the family in the care was evidenced, being that the absence of this, by ignorance or by not accepting the disease, hinders the actions of the Nursing. Conclusion: It is imperative that the nursing team develop a critical eye that apprehends the needs of the patient and family, aiming to consider in the act of taking care of the individual's uniqueness. Thus, promote in the spaces of hospitalization, actions that make possible the security, confidence and recovery of the patient. We believe that the nursing team in their daily work develops knowledge that provides the patient with new ways of caring, allowing a greater interaction between the patient, family and team.
Resumo
Introdução: com as mudanças ocorridas na Reforma Psiquiátrica, surge um novo olhar para o paciente que sofre com transtornos mentais, sendo a equipe de enfermagem responsável por promover ações de assistência e reabilitação pautadas no respeito e subjetividade dos envolvidos. Objetivos: compreender a percepção da equipe de enfermagem no atendimento ao paciente com transtornos mentais e; identificar as dificuldades e comportamentos enfrentados pela equipe de enfermagem no seu cotidiano ao cuidar do paciente com transtornos mentais. Métodos: pesquisa qualitativa e descritiva com análise temático-categorial fundamentada em Bardin. O estudo foi desenvolvido em um hospital no Município de Juiz de Fora – Minas Gerais. Seguido dos procedimentos legais pelo Comitê de Ética sob o nº 2.570.658. Resultados: A equipe de enfermagem percebe o paciente de saúde mental como uma pessoa que por vezes pode ser passível de agressividade, porém esta manifestação é compreendida como confusão mental, sendo importante ter um cuidado diferenciado e humanizado. Aponta-se o primeiro contato com o paciente com transtorno mental em situações de emergência como um grande desafio para o profissional. O manejo do profissional durante a abordagem, a conquista da confiança do paciente e a oferta do ambiente seguro para o cuidado de enfermagem são ferramentas para o sucesso do atendimento. A agressividade da pessoa portadora de transtorno mental somada à falta de recursos parece prejudicar ainda mais a assistência de enfermagem. Além disso, evidenciouse a importância da família no cuidado, sendo que a ausência dessa, por desconhecimento ou por não aceitar a doença, dificulta as ações da Enfermagem. Conclusão: É imprescindível que a equipe de enfermagem desenvolva um olhar crítico que apreenda as necessidades do paciente e família, visando considerar no ato de cuidar a singularidade do sujeito. Assim, promover nos espaços de internação, ações que possibilitem segurança, confiança e a recuperação do paciente. Consideramos que a equipe de enfermagem em seu cotidiano laboral, desenvolve conhecimentos que proporcionam ao paciente novas maneiras de cuidar, possibilitando uma maior interação entre o paciente, família e equipe.
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