Diagnóstico e tratamento de crise grave de angioedema hereditário em uma gestante no Hospital Municipal da Mulher no município de Cabo Frio


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Título
Diagnóstico e tratamento de crise grave de angioedema hereditário em uma gestante no Hospital Municipal da Mulher no município de Cabo Frio

Autor(es)
Wesley Tomaz Ferreira

Orientador
Fernando Monteiro Aarestrup

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Alergia e Imunologia Clínica

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Angioedema hereditário, Alergia e imunologia, Gestante, Diagnóstico, Tratamento

Resumo
Introdução: O Angioedema Hereditário (AEH) é a denominação dada ao angioedema recorrente causado por excesso de Bradicinina cuja forma de herança é autossômica dominante, provocando crises de edema com acometimento de múltiplos órgãos. A doença ainda é pouco conhecida e subdiagnosticada, principalmente no que diz respeito ao manejo de crises em gestantes. Objetivo: Descrever um caso de Angioedema Hereditário Tipo II em uma gestante de 20 anos de idade, primigesta com 13 semanas de evolução, apresentando edema assimétrico não inflamatório de face, lábios e membro inferior esquerdo sem diagnóstico definido inicialmente. Descrição: Acompanhamento, diagnóstico e tratamento de Angioedema Hereditário Tipo II em uma gestante, desde a sua internação hospitalar no Hospital Municipal da Mulher no município de Cabo Frio, passando por seguimento ambulatorial, até o terceiro dia de puerpério em Centro de Terapia Intensiva. Comentários: A terapia instituída pelo Serviço de Obstetrícia com anti-histamínicos e corticoide não promoveu resposta satisfatória, causando deterioração clínica progressiva da paciente. Sendo assim, o Serviço de Obstetrícia solicitou avaliação especializada. Logo, foi levantada como principal hipótese diagnóstica o AEH e instituído tratamento com suspensão das medicações, optando por ressuscitação hidroeletrolítica, infusão endovenosa de Plasma Fresco Congelado e Ácido Tranexâmico. Após dois dias a paciente recebeu alta hospitalar melhorada para tratamento e acompanhamento ambulatorial, com posterior elucidação do diagnóstico Angioedema Hereditário Tipo II: apresentava níveis normais da enzima Inibidor de C1-Esterase com deficiência da sua funcionalidade.

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