Mortalidade em pacientes críticos com lesão renal aguda em diálise em uma unidade de terapia intensiva


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Título
Mortalidade em pacientes críticos com lesão renal aguda em diálise em uma unidade de terapia intensiva

Autor(es)
Isabela Peixoto Biscotto, Marcelo Moreira da Silva, Daniel Garoni Peternelli

Orientador
Marcos Roberto Carvalho

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Medicina Intensiva

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Lesão renal aguda, Terapia renal substitutiva, Unidade de terapia intensiva, Mortalidade

Abstract
Introduction: Acute kidney injury (AKI) is a common complication in the critical care setting. AKI requiring Renal Replacement Therapy (RRT) is multifactorial and indicates the severity of the underlying disease with high mortality Objective: To evaluate the prevalence, clinical characteristics and outcome of AKI requiring dialysis in an intensive care unit (ICU) of the Hospital Therezinha de Jesus, Juiz de For a Methods: This retrospective study included all patients who developed AKI requiring RRT in the period May 2009 to April 2012 Results: Of the total of 2073 patients, 129 patients developed ARF requiring dialysis (6.22%) with a mean age of 59 ± 17.5 years, 47% over 65 years and 56.35% male. Overall mortality was 63.06%. Chronic Kidney Disease acutized showed a lower mortality rate compared with LRA. Other variables assigned to the "no survivors" were: mechanical ventilation (84.2%), use of vasoactive drugs (58.7%) and hyperkalemia (52.85%) with p <0.05. The group of survivors had higher serum creatinine. Conclusion: Patients with AKI requiring RRT have high mortality rates. The prevalence of LRA that needs TRS in our study is consistent with the literature. And the death rate is similar to the Brazilian and world literature.

Resumo
Introdução: A lesão renal aguda (LRA) é complicação comum no cenário dos cuidados intensivos. A LRA que requer Terapia Renal Substitutiva (TRS) tem caráter multifatorial e indica gravidade da doença de base com alta mortalidade. Objetivo: Avaliar prevalência, características clínicas e evolução da LRA dialítica em uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Therezinha de Jesus, Juiz de Fora. Materias e Metódos: Estudo retrospectivo que incluiu todos os pacientes que desenvolveram LRA com necessidade TRS no período de Maio 2009 a Abril de 2012. Resultados: Dos 2073 pacientes, 129 pacientes desenvolveram IRA dialítica (6,22%) com idade média de 59 ± 17,5 anos, 47% acima de 65 anos e 56,35% do sexo masculino. A mortalidade geral foi de 63,06%. A Doença Renal Crônica Agudizada (DRCA) apresentou menor taxa de mortalidade quando comparado com LRA. Outras variáveis analisadas atribuídas aos “não sobreviventes” foram: uso de ventilação mecânica (84,2%), uso de drogas vasoativas (58,7%) e hiperpotassemia (52,85%) com p<0,05. O grupo de sobreviventes apresentou valores séricos mais elevados de creatinina. Conclusão: Pacientes com LRA que necessitam TRS apresentam mortalidade elevada. A prevalência de LRA que necessita TRS no nosso estudo está de acordo com a literatura. E a taxa de mortalidade está semelhante com a literatura mundial e brasileira.

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