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O enfermeiro e o usuário de crack: um desafio para assistência


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Título
O enfermeiro e o usuário de crack: um desafio para assistência

Autor(es)
Carolina Reis Costa Ferreira, Christina Otaviano Pinto

Orientador
Maria Luísa Daibert

Primeiro membro da banca
Ana Beatriz Quirino Souza

Segundo membro da banca
Margareth Alves Bastos e Castro

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Enfermagem

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Saúde mental, Enfermagem, Atenção primária, Crack

Abstract
Introduction: Crack, drug derived from the cocaine, comes if spreading for Brazil in different social classrooms becoming a serious problem of public health, therefore beyond causing the dependence bringing physical and mental damages, favor the exclusion social. During the practical lessons of it disciplines of mental health appeared the interest in searching as the model of Attention to the Mental Health of Juiz De Fora is structuralized, since the Primary Attention until the specialized assistance, emphasizing the performance of the nurse. Objectives: To describe as the insertion of the user of crack in the net of mental health occurs and to analyze the assistance given for the nurse to the user of crack in the Units of Primary Attention of Saúde (UAPS), since its insertion until the outcome of the treatment. Method: The research was of qualitative matrix, carried through in five (UAPS) of the region North, South, East and West, having as participant six nurses of these UAPS, that had answered the half-structuralized interviews. Quarrel: The insertion of the user of crack if of the habitually spontaneous and/or familiar form through the UAPS being taken care of by professionals of superior level, having the nurse great importance in this process in order reference it the services of reference in mental health, however although the estruturação of the assistance net notices great difficulties in the access of this user to the assistance what it contributes for the aggravation of the epidemic of crack since failures in the treatments are raised. Conclusion: It is perceived that the great dificultador of the assistance of quality nursing is the professional position front to the user of crack, had the lack of qualification and to the arraigado preconception that still little is worked in the atendimentos of the nurse in the scope of the chemical dependence.

Resumo
Introdução: O crack, droga derivada da cocaína, vem se espalhando pelo Brasil em diferentes classes sociais tornando-se um grave problema de saúde pública, pois além de causar a dependência traz danos físicos e mentais, favorecendo a exclusão social. Durante as aulas práticas da disciplina de saúde mental surgiu o interesse em pesquisar como é estruturado o modelo de Atenção à Saúde Mental de Juiz de Fora, desde a Atenção Primária até a assistência especializada, enfatizando a atuação do enfermeiro. Objetivos: Descrever como ocorre a inserção do usuário de crack na rede de saúde mental e analisar a assistência prestada pelo enfermeiro ao usuário de crack nas Unidades de Atenção Primária de Saúde (UAPS), desde sua inserção até o desfecho do tratamento. Método: A pesquisa foi de cunho qualitativo, realizada em cinco (UAPS) da região Norte, Sul, Leste e Oeste, tendo como participantes seis enfermeiros destas UAPS, que responderam as entrevistas semiestruturadas. Discussão: A inserção do usuário de crack se dá forma habitualmente espontânea e/ou familiar através das UAPS sendo atendidos por profissionais de nível superior, tendo o enfermeiro grande importância nesse processo a fim de referencia-lo aos serviços de referência em saúde mental, porém apesar da estruturação da rede de assistência nota-se grandes dificuldades no acesso deste usuário à assistência o que contribui para o agravamento da epidemia do crack já que os insucessos nos tratamentos são elevados. Conclusão: Percebe-se que o grande dificultador da assistência de enfermagem de qualidade é a postura profissional frente ao usuário de crack, devido a falta de capacitação e ao preconceito arraigado que ainda é pouco trabalhado nos atendimentos do enfermeiro no âmbito da dependência química.

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