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O estado atual do tratamento clínico da esteato-hepatite não alcoólica (NASH): uma revisão sistemática


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Título
O estado atual do tratamento clínico da esteato-hepatite não alcoólica (NASH): uma revisão sistemática

Autor(es)
Humberto Reis Silva, Raphael Smarçaro Gomes

Orientador
Klaus Ruback Bertges

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Gastroenterologia

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Esteato-hepatite não alcoólica, NASH, Tratamento, Doença hepática gordurosa não alcoólica

Abstract
Introduction. Nonalcoholic fatty liver disease is currently the most common form of chronic liver disease. The spectrum of nonalcoholic steatohepatitis (NASH) or the symptoms of steatosis associated with necroinflammatory changes and fibrosis may progress to liver cirrhosis, hepatocellular carcinoma, and advanced liver disease. Objective. To research the current status of NASH clinical treatment. Methods. As research tools for the present study, Scielo databases and the National Library of Medicine (MEDLINE) were performed, using the Pubmed tool. The research strategies used were as follows: "non-alcoholic steatohepatitis" AND "treatment". English and Portuguese language and human study species. Inclusion and exclusion criteria were also applied resulting in the selection of eight studies for the presente work. Results. We found patients with diferente clinical examination exams (different ethnicities, patients with diseases related to: metabolic syndrome, T2DM, obesity, presence of anti-mitochondrial) in different age groups (children or adults). From the 8 studies selected, we found 11 substances for the treatment of NASH, namely: ursodeoxycholic acid (UDCA); N-acetylcysteine (NAC); metformin; cenicriviroc; vitamin D3; sitagliptin; pioglitazone; specific probiotic cocktail lactobacilli, bifidobacteria and Streptococcus thermophilus; vitamin E; docosahexaenoic acid and choline. Vitamin E and UDCA were the most cited in the studies found. Vitamin E contributed to the treatment of NASH and UDCA was effective only at high doses with recommended weight loss. All substances were effective except sitagliptin. Conclusion. There is no definite consensus on the gold standard treatment. It occurs due to the complexity of the disease, which usually occurs with another pathology and the specific clinical examination of the patient.

Resumo
Introdução. A doença hepática gordurosa não alcoólica é atualmente a forma mais comum de doença hepática crônica. O espectro da doença a esteato-hepatite não alcoólica (NASH) o qual apresenta sintomas de esteatose associados a alterações necro-inflamatórias e fibrose, podendo progredir para cirrose hepática, carcinoma hepatocelular e doença hepática avançada. Objetivo. Investigar por meio de uma revisão sistemática, o estado atual do tratamento clínico da NASH. Métodos. As ferramentas de busca para o presente estudo foram realizadas através das bases de dados Scielo e National Library of Medicine (MEDLINE), com auxílio do motor de busca Pubmed. As estratégias de busca utilizadas foram através dos termos: "non-alcoholic steatohepatitis” AND "treatment". Para as duas bases de dados, foram aplicados filtros para a seleção das publicações, que consistiam na data de publicação até 5 anos anteriores à busca, espécies de estudo humanos e idioma inglês ou português. Critérios de inclusão e exclusão também foram aplicados resultando na seleção de 8 estudos para a presente revisão. Resultados. Foram encontrados estudos que envolveram pacientes com exames clínicos distintos (etnias diferentes, pacientes com doenças associadas como: síndrome metabólica, DM2, obesidade, presença de anticorpos anti-mitocondriais) em diferentes faixa etárias (crianças ou adultos). Dos 8 estudos selecionados na presente revisão, foram constatados pelo menos 11 substâncias para o tratamento de NASH, sendo elas: ácido ursodeoxicólico (UDCA); N-acetilcisteína (NAC); metformina; cenicriviroc; vitamina D3; sitagliptina; pioglitazona; coquetel probiótico contendo lactobacilos, bifidobactérias e Streptococcus thermophilus; vitamina E; ácido docosahexaenóico e colina. A vitamina E e o UDCA foram os mais citados nos estudos encontrados, sendo que a vitamina E contribuiu para o tratamento de NASH e o UDCA foi eficaz somente em altas doses e com recomendação de perda de peso. Todas substâncias foram eficazes com exceção da sitagliptina. Conclusão. Não há um consenso bem definido sobre um tratamento padrão-ouro. Isso se deve à complexidade da doença que geralmente ocorre associada a outra patologia, além de que cada paciente apresentar um exame clínico especifíco.

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