Percepção da saúde bucal de gestantes em acompanhamento pré-natal em um hospital de ensino de Juiz de Fora/MG

Ariane Nathália de Melo , Tatiana Pontes Cunha

Flávia Almeida Ribeiro Scalioni

Juliana Furtado Macedo

Paulo Sérgio dos Santos D’Addazio

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

FCMS/JF

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Gestantes, Saúde bucal, Assistência odontológica

Objective: To evaluate the knowledge of the pregnant women of the first child in prenatal care at the Hospital and Maternity Terezinha de Jesus of Juiz de Fora (HMTJJF) about their oral health and that of their baby compared to pregnant women of the second (or more) child. Method: A cross-sectional observational study that included a sample of fifty women in prenatal care at the HMTJ in Juiz de Fora. A clinical form with the identification data of the pregnant woman was filled out. To evaluate the oral health knowledge of volunteers, a previously structured questionnaire was completed. The data was organized into a database in the program Microsoft Excel 2010, version for Windows. A descriptive analysis of the data was performed. Results: Most respondents (70%) believe their oral health is "very good" or "good" and 88% of them report that their oral health has some effect on their overall health. Only 17 (34%) women think that pregnancy does not cause problems for your oral health, while others believe it weakens your teeth or the "bleeding gums". When asked if they know how to make the oral hygiene of their responses babies were sharply divided between "yes" (48%) and "no" (52%), although 94% of them believe that the primary teeth are important for your sons. Conclusion: Self-assessment of oral health of pregnant women was not positive and there is a great disparity between the responses of the two groups. But with regard to oral hygiene care of their babies, most women who were in the first pregnancy was never driven on the subject.

Objetivo: Avaliar o conhecimento das gestantes do primeiro filho(a) em acompanhamento pré-natal no Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus de Juiz de Fora (HMTJ-JF) sobre sua saúde bucal e a de seu bebê comparadas a gestantes do segundo (ou mais) filho(a). Método: Estudo observacional transversal que incluiu uma amostra de cinquenta mulheres em atendimento pré-natal no HMTJ em Juiz de Fora. Foi preenchida uma ficha clínica com os dados de identificação da gestante. Para avaliar o conhecimento de saúde bucal das voluntárias foi preenchido um questionário previamente estruturado. Os dados foram organizados em um banco de dados no programa Microsoft Excel 2010, versão para Windows. Foi realizada uma análise descritiva dos dados obtidos. Resultados: A maioria das entrevistadas (70%) acredita que sua saúde bucal está “muito boa” ou “boa” e 88% delas relata que a saúde bucal influencia de alguma maneira a sua saúde geral. Apenas 17 (34%) mulheres acham que a gravidez não traz problemas para a sua saúde bucal, enquanto as demais acreditam que enfraquece os dentes ou faz a “gengiva sangrar”. Quando questionadas se sabem como fazer a higienização da boca dos seus bebês as respostas foram bem divididas entre as opções “sim” (48%) e “não” (52%), apesar de 94% delas acreditarem que os dentes decíduos são importantes para seus filhos. Conclusão: A autoavaliação da saúde bucal das gestantes foi positiva não havendo uma disparidade grande entre as respostas dos dois grupos. Porém com relação aos cuidados com a higiene oral dos seus bebês, a maioria das mulheres que se encontravam na primeira gestação nunca foi orientada sobre o assunto.