Percepção do enfermeiro no atendimento à parada cardiorrespiratória em unidade de internação

Diego Carraro, Kamilla de Paula Pinto da Silva

Herica Silva Dutra

Rejane Guingo Martins Ribeiro

Margareth Alves Bastos e Castro

Erika Bicalho de Almeida

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Enfermagem

FCMS/JF

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Parada cardiorrespiratória , Assistência de enfermagem, Unidades de internação

Objetivo: Identificar a percepção do enfermeiro no atendimento de PCR em unidades de internação de uma instituição de ensino. Método: Trata-se de estudo qualitativo, usando entrevista semi-estruturada com as questões norteadoras: a) relate sua experiência na atuação em PCR; b) quais são os fatores colaboradores e dificultadores do atendimento de PCR? Foram entrevistados seis enfermeiros que atuam na enfermaria masculina e feminina, sem distinção de cor, raça, sexo, idade, tempo de profissão e horário de trabalho. Excluídos: recusa em participar, férias e/ou licença no período de coleta dos dados. Foi aprovado no comitê de ética da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (n° 0145/10). Resultados: Após análise dos dados foram evidenciadas quatro unidades temáticas: atuação da equipe em PCR; atuação do enfermeiro como líder e educador da equipe; fatores facilitadores do atendimento em PCR; fatores dificultadores do atendimento em PCR. Os enfermeiros além de assumir um papel de líder no atendimento, atuam na obtenção de sucesso do evento. Os enfermeiros obtiveram respostas positivas e negativas. Os entrevistados relataram como resposta positiva: a presteza do atendimento médico, disponibilidade de materiais, equipe treinada e com experiência. Aspectos negativos foram: estresse, funcionários novatos e rotatividade, equipamentos e materiais não adequados / não disponíveis para o atendimento, ausência de treinamento e inexperiência da equipe. Conclusão: A equipe consegue atender adequadamente os eventos de PCR que ocorrem nas enfermarias. O enfermeiro desempenha papel de líder perante a equipe de enfermagem, coordenando as atividades e transmitindo segurança à equipe. É necessário que os profissionais estejam em busca de novas evidencias sobre o tema, a fim de amenizar os possíveis erros e assim obter resultados favoráveis.