Perfil epidemiológico de mortalidade materna no Brasil no período de 2010 - 2019


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Título
Perfil epidemiológico de mortalidade materna no Brasil no período de 2010 - 2019

Autor(es)
Lara dos Santos Silva, Maria Luisa Andrade Fernandes , Rafaela de Almeida Oliveira

Orientador
Edson José de Carvalho Magacho

Primeiro membro da banca
Gisele Fernandes Tarma Cordeiro

Segundo membro da banca
Flávia Terra Hauck

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Enfermagem

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Mortalidade materna, Saúde pública, Epidemiologia

Abstract
Introduction: Maternal death corresponds to the death of a woman that occurs during the period of pregnancy up to 42 days of puerperium, except for accidents and incidents related to it, according to the World Health Organization (WHO). Its causes can be direct obstetric maternal death and indirect obstetric maternal death. Social determinants contribute significantly to the high rates of maternal mortality (MM) in the country and in the world, therefore, the analysis of the quantitative and epidemiological profile of maternal mortality constitutes an important source of information regarding the condition of health and quality of care provided to women during the pregnancypuerperal period. In Brazil, there are two conditions that make it difficult to effectively monitor the level and trend of maternal mortality, which are: underreporting of causes of death and underreporting of death certificates. Objective: To compile and analyze the data available in the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS) and to trace the epidemiological profile of maternal mortality at the national level and by regions, from 2010 to 2019. Methods: This is a cohort retrospective, performed through the tabulation of data available in DATASUS, from 2010 to 2019, regarding the numbers of live births, maternal deaths, calculation of Maternal Mortality Ratio (MMR) and survey of socio-epidemiological data by region and Brazil. Results: According to DATASUS, from 2010 to 2019, the highest rates of MM were observed in the north and northeast regions; regarding the age group, mortality of women aged between 20 and 34 years prevailed; with regard to schooling, the deaths of women who studied between 8 and 11 years stood out; with regard to color/race, more brown women died in the north, northeast and central-west regions and white women in the southeast and south regions; considering marital status, MM prevailed among single women in all regions; with the majority of deaths from preventable causes. Conclusion: We found that sociodemographic data directly influence the RMM.

Resumo
Introdução: Morte materna corresponde à morte de uma mulher que ocorre durante o período da gestação até 42 dias de puerpério, excetuando-se acidentes e incidentes relacionados à mesma, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Suas causas podem ser do tipo morte materna obstétrica direta e morte materna obstétrica indireta. Determinantes sociais contribuem de maneira significativa para os altos índices de mortalidade materna (MM) no país e no mundo, por conseguinte, a análise do quantitativo e do perfil epidemiológico de mortalidade materna constitui-se como uma importante fonte de informação a respeito da condição de saúde e qualidade da assistência prestada às mulheres durante o período gravídico-puerperal. Existem, no Brasil, duas condições que dificultam o monitoramento eficaz do nível e da tendência da mortalidade materna, que são: a subinformação das causas dos óbitos e a subnotificação das declarações de óbito. Objetivo: Compilar e analisar os dados disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e traçar o perfil epidemiológico de mortalidade materna na esfera nacional e por regiões, no período de 2010 a 2019. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva, realizada por meio da tabulação de dados disponíveis no DATASUS, no período de 2010 a 2019, a respeito dos números de nascidos vivos, óbitos maternos, cálculo de Razão de Mortalidade Materna (RMM) e levantamento dos dados socioepidemiológicos por região e Brasil. Resultados: Segundo o DATASUS, de 2010 a 2019, as maiores taxas de MM foram observadas nas regiões norte e nordeste; acerca da faixa etária, prevaleceram mortalidade de mulheres com idades compreendidas entre 20 a 34 anos; no que tange a escolaridade, sobressaíram óbitos de mulheres que estudaram entre 8 a 11 anos; a respeito da cor/raça, morreram mais mulheres pardas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste e brancas nas regiões sudeste e sul; considerando o estado civil, a MM prevaleceu entre as solteiras em todas as regiões; sendo a maioria dos óbitos de causas evitáveis. Conclusão: Constatamos que os dados sociodemográficos influenciam diretamente na RMM.

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