Pesquisa de micro-organismos em máscaras de macrovaporização utilizadas por pacientes das unidades de terapia intensiva


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Título
Pesquisa de micro-organismos em máscaras de macrovaporização utilizadas por pacientes das unidades de terapia intensiva

Autor(es)
Fernanda de Freitas Mello, Josânia da Silva Lima, Jussara Silva Braga

Orientador
Patrícia Guedes Garcia

Primeiro membro da banca
Ana Claúdia de Oliveira Peter

Segundo membro da banca
Leopoldina Leonor Fagundes

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Farmácia

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Infecção hospitalat, Resistência microbiana a drogas, Unidade de terapia intensiva, Pneumonia nosocomial

Abstract
Rationale. Hospital infection is among the leading causes of morbidity and mortality 7. The most common route of transfer of pathogens occurs in the hands of health professionals and patients 10. But the hospital environment and some articles or materials to hospitals can play an important role in spreading these pathogens 11. Objectives. Find and identify pathogenic micro-organisms in macrovaporização masks used by patients in the ICU of a public hospital in Juiz de Fora and check the profile of antimicrobial susceptibility. Methods. We analyzed 15 macrovaporização masks after use by patients in the ICU of a public hospital in Juiz de Fora. We carried out the culture of the samples after a recovery in thioglycolate, and later Gram, biochemical and antimicrobial susceptibility testing. Results. Samples were identified in coagulase-negative Staphylococcus sp (44%), Staphylococcus aureus (19%), Klebsiela pneumoniae (13%) and Enterobacter (6%), Streptococcus sp (6%) and Pseudomonas aeruginosa (6%). The resistance of Staphylococcus aureus to oxacillin, ampicillin, clindamycin, clarithromycin, ceftriaxone, ciprofloxacin was found in 66.6% and penicillin in 100% of the samples. There was 100% sensitive to gentamicin, linezolid, chloramphenicol and tetracycline. The sensitivity of Klebsiella pneumoniae was high for amikacin (100%) and intermediate to cefepime (50%). There was 50% resistance to gentamicin, ceftazidime, piperacillin/tazobactam, meropenem, imipenem, ceftriaxone, and 100% resistance to ciprofloxacin, aztreonam, amoxicillin/clavulanate, ampicillin/sulbactam and cephalothin. With regard to Pseudomonas aeruginosa was observed 100% resistance to gentamicin, ciprofloxacin, amikacin, ceftriaxone, and 100% sensitivity to meropenem, aztreonam, ceftazidime, piperacillin/tazobactam, imipenem and cefepime. Conclusion. The masks used by ICU patients may serve as an important reservoir for respiratory pathogens associated with nosocomial pneumonia. Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae and Pseudomonas aeruginosa micro-organisms are highly prevalent in the hospital and have high rates of antimicrobial.

Resumo
Fundamentação. A infecção hospitalar está entre as principais causas de morbidade e mortalidade7 . A via mais comum de transferência de patógenos ocorre entre as mãos de profissionais de saúde e pacientes 10 . Porém o ambiente hospitalar e alguns artigos ou materiais hospitalares pode desempenhar um importante papel na veiculação desses patógenos 11 . Objetivos. Pesquisar e identificar micro-organismos patogênicos em máscaras de macrovaporização utilizadas por pacientes internados na UTI de um hospital público de Juiz de Fora e verificar o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Métodos. Analisou-se 15 máscaras de macrovaporização após utilização pelos pacientes da UTI de um hospital público de Juiz de Fora. Realizou-se a cultura das amostras após recuperação em meio tioglicolato, e posteriormente o Gram, provas bioquímicas e teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Resultados. Foram identificados nas amostras Staphylococcus sp coagulase negativo (44%), Staphylococcus aureus (19%), Klebsiela pneumoniae (13%) e Enterobacter (6%), Streptococcus sp (6%) e Pseudomona aeruginosa (6%). A resistência do Staphylococcus aureus à oxacilina, ampicilina, clindamicina, claritromicina, ceftriaxona, ciprofloxacino foi verificada em 66,6% e a penicilina em 100% das amostras. Houve 100% de sensibilidade a gentamicina, linezolida, cloranfenicol e tetraciclina. A sensibilidade da Klebsiella pneumoniae foi alta para a amicacina (100%) e intermediária para cefepime (50%). Houve 50% de resistência a gentamicina, ceftazidima, piperacilina/tazobactam, meropenem, imipenenem, ceftriaxona e 100% de resistência ao ciprofloxacino, aztreonam, amoxilina/clavulanato, ampicilina/sulbactam e cefalotina. Com relação à Pseudomonas aeruginosa observou-se resistência de 100% para gentamicina, ciprofloxacino, amicacina, ceftriaxona e 100% sensibilidade ao meropenem, aztreonam, ceftazidima, piperacilina/tazobactam, imipenem e cefepime. Conclusão. As máscaras utilizadas por pacientes internados em UTI podem servir como importante reservatório para patógenos respiratórios associados à pneumonia hospitalar. Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa são micro-organismos de grande prevalência no ambiente hospitalar e apresentam altas taxas de resistência aos antimicrobianos.

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