Prevalência da fadiga relacionada ao câncer e o grau de adesão em pacientes usuárias de tamoxifeno para o tratamento do câncer de mama
Autor(es)
Isabela Aparecida Ribeiro da Silva, Lívia Hallack Barreto
Orientador
Rita de Cássia Azevedo Couto Cornélio
Primeiro membro da banca
Ana Cláudia Dias Sousa Figueiredo
Segundo membro da banca
Leopoldina Leonor Fagundes
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Farmácia
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Câncer de mama, Adesão ao tratamento, Reação adversa
Abstract
Introduction: The disease from breast cancer and adverse events arising from treatment may compromise the quality of life of women causing fatigue. Objective: To evaluate the frequency of cancer-related fatigue in patients using the Hospital Tamoxifen ASCOMCER in Juiz de Fora, MG and check if the event is related to fatigue tamoxifen and if there is a lower medication adherence in this study group. Method: In the period January to March 2013, patients responded to Test Measure Adherence to treatment and modified Morisky and Green and Questionnaire Fatigue Scale Revised by Piper et al., Which were evaluated, respectively, the degree of compliance / understanding and the presence of fatigue. Results: Among the 46 patients studied, the mean age was 56 years, 23 have shown a tendency to the behavior of non-adherence to treatment, of which, 73.9% with type profile unintentional. Fatigue was present in 50% of patients, of which, 69.6% showed profile nonadherence. Relating the events that hypertension, sedentary lifestyle and profile of non-adherence, it was found that 30.43% are hypertensive, sedentary and do not stick. Conclusion: The profile of non-compliance found was considered higher than desired, prompting the search for effective strategies to meet cancer patients regarding compliance with the treatment plan established. Fatigue in cancer patients, although it is a common finding, is still poorly understood, suggesting longitudinal prospective studies on the subject to better assess the influence of tamoxifen on fatigue and interference of this event on adherence.
Resumo
Introdução: O adoecimento pelo câncer de mama e os eventos adversos advindos do seu tratamento podem comprometer a qualidade de vida da mulher ocasionando a fadiga. Objetivo: Avaliar a frequência de fadiga relacionada ao câncer em pacientes usuárias de Tamoxifeno atendidas no Hospital ASCOMCER em Juiz de Fora-MG e verificar se o evento fadiga relaciona-se ao uso do tamoxifeno e se há uma menor adesão à medicação neste grupo estudado. Método: No período de janeiro a março de 2013, as pacientes responderam ao Teste de Medida de Adesão a Tratamentos e Morisky e Green modificado e ao Questionário de Escala de Fadiga Revisada por Piper et al., onde foram avaliados, respectivamente, o grau de adesão/compreensão e a presença da fadiga. Resultados: Entre as 46 pacientes estudadas, com idade média de 56 anos, 23 demonstraram tendência ao comportamento de não-adesão ao tratamento, das quais, 73,9% com perfil do tipo não-intencional. A fadiga esteve presente em 50% das pacientes, das quais, 69,6% demonstraram perfil de não-adesão. Relacionando a ocorrência dos eventos hipertensão, sedentarismo e perfil de não-adesão, verificou-se que 30,43% são hipertensas, sedentárias e não aderem. Conclusão: O perfil de não-adesão encontrado foi considerado superior ao desejado, alertando para a busca de estratégias efetivas, para atender pacientes com câncer quanto ao cumprimento do plano terapêutico instituído. A fadiga em pacientes com câncer, embora seja um achado frequente, ainda é pouco entendida, sugerindo estudos prospectivos longitudinais acerca do tema para melhor avaliar a influência do tamoxifeno na fadiga e a interferência deste evento no grau de adesão.
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