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Prevalência de Staphylococcus aureus e Staphylococcus sp coagulase negativo resistentes à oxacilina em pacientes atendidos no Hospital Therezinha de Jesus em Juiz de Fora - MG


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Título
Prevalência de Staphylococcus aureus e Staphylococcus sp coagulase negativo resistentes à oxacilina em pacientes atendidos no Hospital Therezinha de Jesus em Juiz de Fora - MG

Autor(es)
Camila Soares Furtado Couto, Mariana Macedo Alvim

Orientador
Patrícia Guedes Garcia

Primeiro membro da banca
Giuliano Reder de Carvalho

Segundo membro da banca
Harleson Lopes de Mesquita

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Farmácia

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Staphylococcus aureus, Estafilococos coagulase negativo, Resistência à oxacilina, Prevalência

Abstract
Introduction. Developments of antimicrobial chemotherapy began in the decade of 30 with the discovery of sulfonamides and penicillin. In the late Staphylococcus aureus has become resistant to sulphonamides, and subsequently developed resistance to penicillin. In 1959, the production of semisynthetic penicillins resulted in protection of the beta lactam ring against the hydrolytic action of beta lactamases. However, the indiscriminate use of these drugs triggered the emergence of strains of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA). Oxacillin characterized methicillin resistance. The resistance of Staphylococcus aureus was accompanied by strains of Staphylococcus spp. resistant. Object. Identify the prevalence of Staphylococcus aureus and Staphylococcus sp resistant to oxacillin at the Hospital Therezinha de Jesus (HTJ), JF-MG, Brazil in 2010 and 2011. Methods. Information was obtained by collecting the results of cultures and sensitivity tests reported by the laboratory of HTJ. Results. The prevalence rate of MRSA was 72.6% in 2010 and 62.5% in 2011. The prevalence of coagulase-negative staphylococci resistant to oxacillin was 87.2% in 2010 and 81.1% in 2011. There was no statistical difference between years. Discussion. The genus Staphylococcus is highly prevalent in hospital infections and high rates of antimicrobial resistance. Research and decolonization in eradicating MRSA colonized patients using bath of chlorhexidine combined application of mupirocin has been shown effective. The failure of decolonization can occur due to the timing of treatment. If decolonization is only initiated after the results of screening cultures become available, associated infections may already be incubating and can be difficult to avoid. Conclusion. There was no statistically significant decrease in the prevalence of oxacillin-resistant Staphylococcus. An alternative to achieve an effective reduction of infections would be to use rapid detection tests, such as real-time PCR.

Resumo
Introdução. O desenvolvimento da quimioterapia antimicrobiana teve início na década de 30 com a descoberta das sulfonamidas e da penicilina. No final da década o Staphylococcus aureus tornou-se resistente a sulfonamidas, e posteriormente desenvolveu resistência à penicilina. Em 1959, a produção de penicilinas semi-sintéticas resultou na proteção do anel beta lactâmico contra a ação hidrolítica das beta lactamases. Porém, o uso indiscriminado desses fármacos desencadeou o surgimento de cepas de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA). Oxacilina caracteriza a resistência à meticilina. A resistência de Staphylococcus aureus foi acompanhada de cepas de Staphylococcus spp. resistentes. Objetivo. Identificar a prevalência de Staphylococcus aureus e Staphylococcus sp resistentes à oxacilina no Hospital Therezinha de Jesus (HTJ), JF-MG, Brasil, em 2010 e 2011. Métodos. As informações foram obtidas através da coleta dos resultados de exames de culturas e antibiograma registrados pelo laboratório do HTJ. Resultado. A taxa de prevalência de MRSA foi de 72,6% em 2010 e 62,5% em 2011. Já a prevalência de estafilococus coagulase negativo resistente à oxacilina foi de 87,2% em 2010 e 81,1% em 2011. Não ocorreu diferença estatística entre os anos. Discussão. O gênero Staphylococcus apresenta alta prevalência nas infecções hospitalares e taxas elevadas de resistência a antimicrobianos. A pesquisa e descolonização na tentativa de erradicar MRSA dos pacientes colonizados empregando banho de clorexidina combinado à aplicação de mupirocina tem se mostrado eficiente. A falha na descolonização pode ocorrer devido ao momento do tratamento. Se a descolonização só é iniciada após os resultados da triagem de culturas se tornarem disponíveis, infecções associadas podem já estar incubando e pode ser difícil de evitar. Conclusão. Houve diminuição não significativa estatisticamente na prevalência de Staphylococcus resistentes à oxacilina. Uma alternativa para alcançar uma redução eficaz das infecções seria a utilização de testes de detecção rápida, como o PCR em tempo real.

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