Repositório Institucional - RI

Ressonância magnética com ácido gadoxético na diferenciação entre adenoma hepatocelular e hiperplasia nodular focal: uma revisão sistemática

Ana Carolina Badiani Maciel

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Gastroenterologia

FCMS/JF

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Primovist, Eovist, Lesões hepáticas focais, Contrastes hepatobiliares, Ressonância magnética, Hiperplasia nodular focal, Adenoma hepatocelular, Hepatoma benigno

Objective: To determinate in a systematic review the value of MRI with gadoxetic acid in characterizing hepatic lesions, particularly in the differentiation between HCA from FNH. Method: English and portuguese studies on gadoxetic acid that were carried out adult humans of both genders that had been published in MedLine/PubMed (National Library of Medicine) and SciELO (Scientific Eletronic Library Online) between 2006 and 2017 were analyzed. The search included combinations of keywords (Primovist , Eovist, Hepatobiliary contrast, Magnetic resonance imaging, Focal nodular hyperplasia ,Hepatocellular adenoma) with the AND and OR Boolean operators. The inclusion criteria were as follows: controlled randomized clinical trials, systematic reviews with or without meta-analysis, adult patients, and asymptomatic or symptomatic patients. The exclusion criteria were as follows: unsuitable patients and manuscripts only containing abstracts. The variables under analysis were specificity and sensitivity. Results: Sixteen studies were selected in this study, with a global number of 947 patients, but only 5 studies presented a better approach of the outcomes analyzed, and only 687 patients were submitted to the selected variables. All these studies demonstrated a high accuracy for the diagnosis and characterization of AHC and UFH, presenting high sensitivity and specificity rates, propitiated by the hepatobiliary phase inherent to hepatospecific contrast. Conclusion: Hepatospecific contrast MRI is a valuable method to differentiate AHC from UFH, based on the different patterns of uptake and retention of gadoxético acid.However, due to the limitations of the studies analyzed and the great risk of bias, the diagnostic accuracy of this method may be overestimated, and additional studies are necessary to have greater confidence in the results.

Objetivo: Determinar por meio de uma revisão sistemática o valor da ressonância magnética (RM) com ácido gadoxético na caracterização de lesões hepáticas, designadamente na diferenciação entre adenoma hepatocelular (AHC) e hiperplasia nodular focal (HNF). Método: Foram analisados estudos em inglês e português sobre o uso do ácido gadoxético nos exames de RM para a diferenciação entre AHC e HNF realizados em humanos adultos de ambos os sexos, publicados no MedLine/PubMed (National Library of Medicine) e no Scielo (Scientific Eletronic Library Online) no período entre 2006 e 2017. A busca incluiu combinações de palavras-chave (Primovist, Eovist, Hepatobiliary contrast, Magnetic resonance imaging, Focal nodular hyperplasia, Hepatocellular adenoma) com boleanos AND e OR. Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos controlados e randomizados, revisões sistemáticas com ou sem metanálise, pacientes adultos, pacientes assintomáticos ou sintomáticos. Os critérios de exclusão foram pacientes inapropriados e estudos somente em resumo. As variáveis em análise foram especificidade e sensibilidade. Resultados: Foram selecionados 16 estudos neste trabalho, contando com um número global de 947 pacientes, porém somente 5 estudos apresentaram uma melhor abordagem dos desfechos analisados, sendo que apenas 687 pacientes foram submetidos às variáveis selecionadas. Todos estes estudos demonstraram elevada acurácia para o diagnóstico e caracterização de AHC e HNF, apresentando altas taxas de sensilidade e especificidade, propiciadas pela fase hepatobiliar inerente ao contraste hepatoespecífico. Conclusão: A RM com contraste hepatoespecífico constitui um valioso método para diferenciar AHC de HNF, baseando-se nos diferentes padrões de captação e retenção do ácido gadoxético. Porém, devido às limitações dos estudos analisados e ao grande risco de viés, a acurácia diagnóstica deste método pode estar superestimada, sendo necessários estudos adicionais para que se tenha maior confiança nos resultados.