Endometriosis is considered a public health issue due to its high rate of co morbidity, and to its correlation with the decrease in fertility of the affected patients. The prime method for diagnosis is considered to be the laparoscopy, but it’s relevant to consider other, less intrusive, methods. Amongst these methods, the Magnetic Resonance Imaging and the Transvaginal Ultrasond stand out. The present analysis consists in a systematic review of the published words concerning the effectiveness of both methods, aspiring to compare the performance of said methods in detecting the deep infiltrating endometriosis. A research was conducted on international data bases, Pubmed/Medline and BVS, selecting all the published works between November 2003 and November 2018, in order to identify the eligible studies. The search terms used were “endometriosis”; “ultrasonoraphy”; “sonography”; and “magnetic resonance imaging”, and only the researches that subjected the same patients to both methods of diagnosis to detect endometriosis, previously to the surgical procedure (with posterior confirmation of the diagnosis through histopathological study), were selected. Eight studies were identified as eligible, dating since 2007 until 2018, with (?) 1140 patients in whom the deep infiltrating endometriosis was located in 4 locus: uterosacral ligaments, vaginal, rectovaginal septum, and rectosigmoid, in which it was found a general sensibility and specificity, considering the 4 locus, of 80,38% and 95,04% to the Ultrasonography, and 78,38% and 95,6% to the Magnetic Resonance Imaging. Both methods presented a high likelihood rate positive (16,21 and 17,91, respectively), and a low likelihood rate negative (0,21 and 0,22, respectively), which demonstrate the good quality of both methods. Said findings are consistent with prior literature, and reinforce the advisement of the Transvaginal Ultrasound as the best exam to detect deep endometriosis, basing on the best cost effectiveness ratio, if conducted by a skilled professional.
Resumo
A endometriose é um problema de saúde pública devido a sua alta taxa de comorbidade e suas consequências, em especial em relação a capacidade reprodutiva das pacientes afetadas. Enquanto o diagnóstico definitivo tem a laparoscopia como padrão ouro, faz-se importante buscar outros métodos menos invasivos para o diagnóstico. Dentre esses métodos, destacam-se a Ultrassonografia Transvaginal e a Ressonância Magnética. O presente estudo consiste em uma revisão sistemática dos trabalhos publicados acerca da eficácia de ambos os métodos, em uma tentativa de comparar o desempenho de ambos para detecção de endometriose profunda. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados internacionais Pubmed/Medline e BVS, de todas as publicações entre Novembro de 2003 e Novembro de 2018 para identificar estudos elegíveis. Os parâmetros da pesquisa utilizados foram os termos “Endometriose”, “Ultrassonografia”, “Ecografia” e “Ressonância Magnética”, sendo selecionados Estudos prospectivos ou retrospectivos cujos pacientes analisados tivessem sido submetidos concomitantemente a ambos os exames para a detecção de endometriose previamente ao procedimento cirúrgico com posterior confirmação do diagnóstico de endometriose por meio de estudo histopatológico (padrão ouro). Foram identificados oito estudos datando de 2007 a 2018, com N total de 1140 pacientes onde a endometriose profunda foi acessada em 4 localidades: ligamentos uterossacros, vaginal, Retovaginal, e Retossigmoide, onde encontramos uma sensibilidade e especificidade geral para as quatro localidades na Ultrassonografia de 80,38% e 95,04% e para Ressonância Magnética de 78,83% e 95,6% respectivamente, tendo ambos os métodos mantido uma alta razão de verossimilhança positiva (de 16,21 e 17,91 respectivamente) e baixa razão de verossimilhança negativa (de 0,21 e 0,22 respectivamente), demonstrando a qualidade de ambos os métodos. Tais achados são condizentes com a literatura científica e reforçam mantém a recomendação da Ultrassonografia Transvaginal como exame de primeira linha para detecção de endometriose profunda pelo melhor custo-efetividade, com desde que realizada por profissional experiente.
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