Tratamento da acalásia em adultos: uma revisão sistemática
Autor(es)
André Luiz Messias Vianini, Danilo Barros Franco Sabino, Gustavo de Figueiredo Rosendo
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Endoscopia Digestiva
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Toxina botulínica, Acalásia, Megaesôfago, Dilatação pneumática, Miotomia laparoscópica de Heller
Resumo
Objetivo. Investigar, por meio de uma revisão sistemática, os principais tratamentos utilizados em pacientes adultos com diagnóstico de acalásia, em função do sucesso terapêutico e o tempo de duração da remissão dos sintomas. Método. Foram analisados os estudos publicados originalmente na língua inglesa, entre 2001 e 2011, tendo como referência a base de dados do MedLine (National Library of Medicine). Foram considerados os ensaios clínicos controlados e randomizados (ECCR), ensaios clínicos, revisões com ou sem meta-análise realizados em pacientes adultos. Foi utilizada a seguinte frase de pesquisa no MedLine: (achalasia OR megaesophagus OR “cricopharyngeal achalasia”) AND (“pneumatic dilatation” OR “pneumatic balloon dilatation” OR “botulinum toxin” OR botox OR “laparoscopic Heller myotomy” OR “laparoscopic myotomy”). Resultados. Fizeram parte do escopo desta revisão 15 Ensaios Clínicos Controlados e Randomizados (ECCR) e 43 Ensaios Clínicos, que preencheram os critérios de seleção. Os estudos analisados envolveram 544 pacientes, sendo 271 do sexo masculino (49,8%). Ao analisarmos os resultados, foi observado que o uso da injeção de toxina botulínica teve um sucesso de 53,9%, a terapia com dilatação pneumática obteve 60,3% e a cardiomiotomia de Heller alcançou sucesso de 77,8%. A maioria dos ECCR e os demais estudos (EC) demonstraram que todas as medidas terapêuticas foram efetivas a curto prazo, variando apenas no tempo de duração da remissão dos sintomas que cada método é capaz de proporcionar a longo prazo. Em adendo, cabe ressaltar as diferenças encontradas em relação aos custos do tratamento e a variação no tempo de follow-up dos estudos analisados. Conclusão. A curto prazo todas as terapias, tanto endoscópica quanto cirúrgica não apresentaram diferenças significativas quanto aos sucesso terapêutico, mas a longo prazo a injeção de toxina botulínica e a dilatação pneumática (métodos endoscópicos) precisavam de novas sessões terapêuticas para manterem a remissão sintomática, que era conseguida de uma forma mais definitiva com a cardiomiotomia de Heller (método cirúrgico).
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