Trombocitopenia aloimune fetal/neonatal: uma revisão sistemática


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Título
Trombocitopenia aloimune fetal/neonatal: uma revisão sistemática

Autor(es)
Julianna Oliveira de Lucas Xavier, Letticya Ribeiro de Almeida Batista, Patricia Guedes Garcia, Ana Paula Ferreira

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Identificador DOI
DOI: 10.5935/2674-7960.v7-0006

Nome do Periódico
Revista Brasileira de Ciências Médicas e da Saúde

Volume
7

Número
7

ISSN
2674-7960

Assunto
Trombocitopenia neonatal aloimune, Hemorragias intracranianas, Imunização, Morte fetal

Abstract
Introduction: Fetal and neonatal alloimmune thrombocytopenia (FNAIT) is caused by the incompatibility of platelet antigens between mother and fetus, which results in antibody-mediated immune responses. The mother’s organism produces antibodies against specific fetal platelet antigens. These antibodies cross the placenta and bind to fetal platelets, removing them from circulation through the reticuloendothelial system. Objective: To analyze, through systematic review, the cases of FNAIT to verify the platelet antigen class most involved with the pathology and to understand the preventive measures adopted during pregnancy. Method: A search for scientific articles from the last 10 years was performed. The database used was PubMed, with the descriptors “Thrombocytopenia, Neonatal Alloimmune” and “Clinical Laboratory Techniques” determined by the MesH (Medical Subject Headings). Inclusion criteria were applied based on the date of publication, species, and language. Non-relevant articles and “Case Reports” studies were excluded. RESULTS: Seven articles were selected to be part of the scope of this review, which pointed out the incompatibilities involving HPA-1a as the main responsible for FNAIT. Regarding the antenatal treatments offered to pregnant women, there was variability in therapeutic strategies, but the use of intravenous immunoglobulin associated or not with corticosteroids has been shown to be effective for preventing intracranial hemorrhage and fetal/ neonatal deaths. Conclusion: Although rare, FNAIT cases are severe and difficult to diagnose and clinical management. Therefore, there is a need for continuous development of new studies that help in the diagnosis and standardization of preventive methods.

Resumo
Introdução: A trombocitopenia aloimune fetal e neonatal (FNAIT) é causada por incompatibilidade de antígenos plaquetários entre mãe e feto, que resulta em respostas imunológicas mediadas por anticorpos. O organismo da mãe produz anticorpos contra antígenos plaquetários fetais específicos. Esses anticorpos atravessam a placenta e ligam-se às plaquetas fetais, removendo-as da circulação através do sistema reticuloendotelial. OBJETIVO: Analisar, por meio de revisão sistemática, os casos de FNAIT para verificar a classe de antígenos plaquetários mais envolvida com a patologia e compreender as medidas preventivas adotadas durante a gestação. Método: Foi realizada uma busca de artigos científicos dos últimos 10 anos. A base de dados utilizada foi o PubMed, sendo os descritores “Thrombocytopenia, Neonatal Alloimmune” e “Clinical Laboratory Techniques” determinados pelo MesH (Medical Subject Headings). Foram aplicados critérios de inclusão com base na data de publicação, espécie e idioma. Os artigos considerados não relevantes e estudos do tipo “Relatos de Caso” foram excluídos. Resultados: Foram selecionados para fazer parte do escopo desta revisão 7 artigos, que apontaram as incompatibilidades envolvendo o HPA-1a como as principais responsáveis pelos quadros de FNAIT. Com relação aos tratamentos pré-natais oferecidos às gestantes, observou-se uma variabilidade nas estratégias terapêuticas, mas o emprego da imunoglobulina intravenosa associada ou não à corticosteróides têm se mostrado eficaz para a prevenção de hemorragia intracraniana e óbitos de fetos/neonatos. Conclusão: Os casos de FNAIT, apesar de raros, são graves e mostraram-se de difícil diagnóstico e manejo clínico. Portanto, há necessidade de desenvolvimento contínuo de novos estudos que auxiliem no diagnóstico e na padronização de métodos preventivos.

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