Paralisia cerebral: prevalência do controle vesical e fecal


Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.suprema.edu.br/d/66956b830b328

Visualizar Arquivo
 

 
Título
Paralisia cerebral: prevalência do controle vesical e fecal

Autor(es)
Ellen Campos Cunha, Ester Gomes de Souza, Maria Paula Dasmceno Vieira

Orientador
Manuella Barbosa Feitosa

Primeiro membro da banca
Liliana Fajardo Oliveira

Segundo membro da banca
Paula Silva Chagas

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Fisioterapia

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Paralisia celebral, Controle esfincteriano, Sistemas classificatórios de funcionalidade

Abstract
Introduction. Cerebral Palsy (CP), describes a group of permanent developmental disorders resulting in motor disabilities that are often accompanied by disorders of sensation, perception, cognition, communication and behavior. Among the dysfunctions associated with CP, urinary and intestinal incontinence stand out, however there is little information about the limiting factors for obtaining sphincter control and its relationship with functioning. Objective. To investigate the prevalence of sphincter control in children with CP according to the GMFCS, FMS, MACS, EDACS and CFCS classification systems. Methods. This is a quantitative, cross-sectional, descriptive and exploratory study. The characteristics of children / adolescents between 4 and 18 years old with CP were analyzed, as well as the factors influencing the deescalation process with the functional classifications GMFCS, FMS, MACS, EDACS and CFCS, by completing an electronic questionnaire. Results. Toilet training was more prevalent in level I of GMFCS (27%), MACS (35.1%), CFCS (73%), EDACS (35.1%) and FMS level 6 (35.1) %), considering mobility both at home and at school. There was a statistically significant correlation according to functional classifications and the use of diapers (p <0.05). The average age of continent children was 9.9 years, which is a significant factor in obtaining sphincter control (p <0.0001). However, sociodemographic characteristics such as the caregiver's education and labor situation, as well as whether the child has siblings or not was not significant (p> 0.05). Conclusion. Toilet training occurs at all levels of the appropriate scales, except level 3 FMS and level IV CFCS. The greater representativeness of continent children in the less severe levels of these classificatory systems suggests that mobility, manual function and communication are contributing factors for obtaining sphincter control in this population. The continence of children with CP occurs later than that of children with normal development.

Resumo
Introdução. A Paralisia Cerebral (PC), descreve um grupo de distúrbios permanentes do desenvolvimento resultando em deficiências motoras que são frequentemente acompanhadas por distúrbios da sensação, percepção, cognição, comunicação e comportamento. Dentre as disfunções associadas a PC, destaca-se a incontinência urinária e intestinal, entretanto existem poucas informações acerca dos fatores limitantes para a obtenção do controle esfincteriano e sua relação com a funcionalidade. Objetivos. Investigar a prevalência do controle esfincteriano de crianças com PC segundo os sistemas classificatórios de funcionalidade GMFCS, FMS, MACS, EDACS e CFCS. Métodos. Trata-se de estudo quantitativo, transversal, de caráter descritivo e exploratório. Foram analisadas as características de 114 crianças/adolescentes entre 4 e 18 anos de idade com PC, os fatores influenciadores do processo de desfralde com as classificações funcionais GMFCS, FMS, MACS, EDACS e CFCS, mediante o preenchimento de questionário eletrônico. Resultados. O desfralde teve maior prevalência no nível I e dos sistemas GMFCS (27%), MACS (35,1%), CFCS (73%), EDACS (35,1%) e no nível 6 do FMS (35,1%), considerando a mobilidade tanto em casa quanto na escola. Houve correlação estatisticamente significativa no que se refere as classificações funcionais e a utilização de fraldas (p<0,05). A idade média das crianças continentes foi de 9,9 anos, sendo a idade fator significante para a obtenção do controle esfincteriano (p<0,0001). No entanto características sociodemográficas como a escolaridade e situação laboral do cuidador, bem como a criança possuir ou não irmãos não foi significativo (p>0,05). Conclusão. O desfralde ocorreu em todos os níveis das escalas funcionais, exceto nível 3 FMS e nível IV CFCS. A maior representatividade de crianças com controle esfincteriano nos níveis de menor gravidade destes sistemas classificatórios sugere que mobilidade, função manual e comunicação são fatores contribuintes para a obtenção do controle esfincteriano nessa população. A continência de crianças com PC ocorre mais tardiamente em relação à crianças de desenvolvimento normal.

1 downloads desse documento

Sociedade Universitária para o Ensino Médico Assistencial LTDA - SUPREMA
Biblioteca FCMS/JF - SUPREMA
Repositório Institucional - RI
repositorio@suprema.edu.br
(32) 2101-5041
Todos os Direitos Reservados 2025