Intoduction: The word hysterectomy is derived from the Greek hystéra (uterus) and ektomé (ablation), and is therefore defined as total or partial ablation of the uterus. There are several types of hysterectomy as well as distinct pathways of surgical approach. The choice of route and type of hysterectomy to be performed will depend on several factors such as surgical indication, patient preference, physician experience, presence of comorbidities, and previous surgeries. In 2005, about 105 thousand hysterectomies were performed in Brazil by the Unified Health System (SUS), in 2010, 143 thousand and in the year 2012, 109 thousand hysterectomies. According to these data, the rate of hysterectomy in the country is increasing. Objectives: This is a retrospective quantitative field study, whose data were obtained through electronic records of the patients, with the purpose of performing a comparative analysis of the hysterectomy pathways in the years 2016, 2018, 2019 and 2020 of the patients treated in the outpatient clinic of Gynecology of Maternal and Child University Hospital - Federal University of Maranhão (HUMI-UFMA). The year 2017 was not taken into account due to the impossibility of accessing this year`s electronic medical record data. Methods: The research was carried out at HUMI-UFMA, after proper approval of the COMIC / CEP, with the revision of the medical record and surgical bulletin. The analysis of the obtained data was performed by the researcher through the STATA M / P version 15.0, using the Chi-square and Kolmogorov-Smirnov hypothesis tests, in order to verify if there were statistical differences between the hysterectomy pathways in each year . Results: The sample consisted of 1902 patients attended at the service and demonstrated relevant results regarding the prevalence of abdominal hysterectomy in HUMI – UFMA. Conclusions: The results of this study are in consonance with the national and international literature. Show that hysterectomy is one of the most performed surgeries in women until the sixth decade of life and that the abdominal route is still the most used, probably due to the time required for the lernig curve of gynecologists to peform the Other routes, especially laparoscopic.
Resumo
Introdução: a palavra histerectomia deriva do grego hystéra (útero) e ektomé (ablação), sendo definida, portanto, como ablação total ou parcial do útero. Existem vários tipos de histerectomia, bem como distintas vias de abordagem cirúrgica. A escolha da via e o tipo de histerectomia a ser realizada dependerá de diversos fatores como a indicação cirúrgica, preferência da paciente, experiência do médico, presença de comorbidades e existência de cirurgias prévias. No ano de 2005, foram realizados no Brasil cerca de 105 mil histerectomias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2010, 143 mil e no ano de 2012, 109 mil histerectomias. Conforme esses dados, a taxa de histerectomia no país é crescente. Objetivo: nosso trabalho trata-se de um estudo de campo de caráter quantitativo e retrospectivo, cujos dados foram obtidos através de registros do prontuário eletrônico das pacientes. Nosso intuito foi realizar uma análise comparativa das vias de histerectomia nos anos de 2016, 2018, 2019 e 2020 das pacientes atendidas no ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Materno Infantil – Universidade Federal do Maranhão (HUMI-UFMA) e submetidas a histerectomia nos referidos anos. O ano de 2017 não foi levado em consideração devido a impossibilidade de acessar dados de prontuários deste ano. Metodologia: a pesquisa foi realizada, após devida aprovação do comitê de ética da instituição (COMIC/CEP), com a revisão do prontuário e boletim cirúrgico das pacientes submetidas à histerectomia nos anos citados. A análise dos dados obtidos foi realizada pelos pesquisadores por meio do STATA M/P versão 15.0, sendo utilizado os testes de hipóteses Chi-quadrado e Kolmogorov-Smirnov, com o intuito de verificar se houveram diferenças estatísticas entre as vias de histerectomia em cada ano. Resultados: a amostra foi composta por 1902 pacientes atendidas no serviço e demonstrou resultados relevantes quanto à prevalência da histerectomia abdominal no HUMI – UFMA. Conclusão: os resultados obtidos neste estudo estão em consonância com os dados da literatura nacional e internacional; mostrando que a histerectomia é uma das cirurgias mais realizadas em mulheres até a sexta década de vida e que a via 4 abdominal ainda é a mais utilizada; provavelmente devido ao tempo requerido para curva de aprendizado dos ginecologistas para realização das demais vias, principalmente a laparoscópica.
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