Diagnóstico e tratamento da esofagite eosinofílica: revisão sistemática

Rhenan Jacob Souza Vieira

Luiz Carlos Bertges

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Gastroenterologia

FCMS/JF

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Esofagite, Eosinofilia, Diagnóstico, Tratamento, Dieta, Corticosteroids

Objective: to describe, by means of a systematic review of the literature, the aspects related to the diagnosis and treatment of eosinophilic esophagitis, an abnormal and abnormal Th2-type response characterized by intense eosinophilic inflammation located in the esophagus. This leads to esophageal dysfunction and remodeling accompanied by subepithelial fibrosis. Methods: Studies published in Portuguese and English were analyzed, using the National Library of Medicine (MEDLINE), Cochrane Library and Scielo databases. Controlled and randomized clinical trials were considered Results: The studies carried out continue to recommend the diagnosis and early management of EoE. They recommend the use of topical corticosteroids and empirical food elimination diets as first-line therapeutic modalities. The growing knowledge about the pathogenesis of EE has allowed an additional progression in the encouragement of targeted biological therapies. Conclusion: Histological findings (namely the detection of more than 15 eosinophils per high-power field) and endoscopic findings are the most effective means of diagnosis in detecting the disease. Current therapeutic options include pharmacological therapy, which consists of the use of corticosteroids, proton pump inhibitors. And, non-pharmacological therapy, which consists of diets and endoscopic dilation. The latter may be necessary to increase luminal permeability, leading to an immediate symptomatic improvement in 95% of patients with EoE, who have stricture or narrow caliber esophagus.

Objetivo: descrever, por meio de uma revisão sistemática da literatura, os aspectos referentes ao diagnóstico e tratamento da esofagite eosinofílica, uma resposta imunológica e anormal do tipo Th2 caracterizada por intensa inflamação eosinofílica localizada no esôfago. Isso leva à disfunção e remodelação esofágica acompanhadas por fibrose subepitelial. Métodos: Foram analisados estudos publicados nos idiomas português e inglês, tendo como referência as bases de dados National Library of Medicine (MEDLINE), Biblioteca Cochrane e Scielo. Foram considerados ensaios clínicos controlados e randomizados. Resultados: Os estudos realizados continuam recomendando o diagnóstico e manejo precoce da EoE. Recomendam o uso de corticosteróides tópicos e dietas empíricas de eliminação de alimentos como modalidades terapêuticas de primeira linha. O crescente conhecimento sobre a patogênese da EE permitiu uma progressão adicional do encorajamento de terapias biológicas direcionadas. Conclusão: Os achados histológicos (nomeadamente a detecção de mais de 15 eosinófilos por campo de alta potência) e endoscópicos são os meios de diagnósticos mais eficazes na detecção da doença. s opções terapêuticas atuais incluem a terapia farmacológica, que consiste no uso de corticosteróides, inibidores de bomba de prótons. E, a terapia não-farmacológica, que consiste em dietas e dilatação endoscópica. Esta última pode ser necessária para aumentar a permeabilidade luminal, levando a uma melhora sintomática imediata em 95% dos pacientes com EoE, que apresentam estenoses ou esôfago de calibre estreito.