Avaliação do grau de ansiedade dos pacientes submetidos a tratamento odontológico

Jéssica Adriana Elias dos Anjos, Letícia de Carvalho Ávila, Raíssa Portes Ferreira

Plínio do Santos Ramos

Rodrigo Guerra de Oliveira

Izabella Liguori Corsino Vabo

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Odontologia

FCMS/JF

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Ansiedade odontológica, Fobia, Tratamento odontológico

INTRODUCTION: Individuals who seek dental treatment frequently experience feelings of fear and anxiety, but professionals who encounter such situation often do not look at the patient's psychological and emotional state and turn to technical procedure alone. OBJECTIVE: To evaluate the degree of anxiety of the patients submitted to dental treatment in the clinics of the Hospital Maternidade Terezinha de Jesus e Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - Suprema. METHODS: A total of 170 patients participated in the study, aged 18 years or older, who attended the dental clinics between March/2016 and September/2016. The scale for measuring dental anxiety was the Modified Dental Anxiety Scale, described by Corah and modified by Humphris. The results were analyzed by statistical tests (simple ANOVA, Chi-Square and T-Test). RESULTS: The data indicate that 15.3% of patients were classified as anxious while 8.2% presented phobia. There was no significant difference between genders (p = 0.86), age (p = 0.33) and type of procedure: high, medium or low complexity (p = 0.866). CONCLUSION: It can be concluded that the patients submitted to dental treatment had a moderate degree of anxiety. There was no significant difference in the degree of anxiety between men and women, as well as between the mean age and type of procedure. However, the use of the dental engine and local anesthesia were the preoperative procedures that generated greater anxiety.

INTRODUÇÃO: Os pacientes que procuram por atendimento odontológico frequentemente experimentam sensações de ansiedade, mas os profissionais que se deparam com tal situação muitas vezes não se atentam para o estado psicológico e emocional do paciente e voltam-se apenas para o procedimento técnico. OBJETIVOS: Avaliar o grau de ansiedade dos pacientes submetidos ao tratamento odontológico nas clínicas do Hospital Maternidade Terezinha de Jesus e Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - Suprema. MÉTODOS: Participaram do estudo 170 pacientes, com 18 anos ou mais, que compareceram nas clínicas de atendimento odontológico entre março/2016 e setembro/2016. A escala para medir a ansiedade dental foi a Modified Dental Anxiety Scale, descrita por Corah e modificada por Humphris. Os resultados foram analisados pelos testes estatísticos (ANOVA simples, Qui-Quadrado e Teste T). RESULTADOS: Os dados apontam que 15,3 % dos pacientes foram classificados como ansiosos, enquanto 8,2 % apresentavam fobia. Não houve diferença significativa entre os gêneros (p= 0.86), idade (p=0.33) e tipo de procedimento: alta, média ou baixa complexidade (p=0.866). CONCLUSÃO: De fato, a ansiedade é um aspecto que influencia na busca por atendimento odontológico, representando um grande desafio aos profissionais responsáveis pela manutenção da saúde oral da população. Pode-se concluir que não houve diferença significativa no grau de ansiedade entre homens e mulheres, assim como entre a média de idade e tipo de procedimento. Porém, o uso do motor odontológico e anestesia local, foram os momentos pré-operatórios que geraram maior ansiedade.