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Qualidade da assistência no pré-natal realizado pelo enfermeiro na estratégia saúde da família em Juiz de Fora


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Título
Qualidade da assistência no pré-natal realizado pelo enfermeiro na estratégia saúde da família em Juiz de Fora

Autor(es)
Adrilene Aparecida Elerati Ribeiro, Flávia Lauriano Dias, Polyanne Tereza dos Santos Ferreira

Orientador
Ana Beatriz Querino Souza

Idioma
Por

País
Brasil

Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Curso
Enfermagem

Sigla da Instituição
FCMS/JF

Tipo de Acesso
1

Assunto
Estratégia , Saúde da família, Assistência de enfermagem, Pré-natal

Resumo
O pré-natal é uma ação importante dentro da Atenção Primária a Saúde (APS), uma vez que permite o acompanhamento do binômio mãe/filho e possibilita a redução das altas de morbimortalidade materna no Brasil. O enfermeiro da APS tem dentre suas atribuições a realização da assistência pré- natal. O estudo objetivou avaliar a qualidade da assistência pré- natal realizado pelo enfermeiro na Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa realizado com 12 enfermeiros em seis Unidades de Atenção Primária a Saúde que atuam com a Estratégia Saúde da Família de Juiz de Fora/MG. O instrumento utilizado para a obtenção dos dados foi uma entrevista semi estruturada. O objetivo geral do estudo foi conhecer a assistência de enfermagem no pré-natal nas Unidades Básica de Saúde com a Estratégia Saúde da Família (ESF) em Juiz de Fora/MG. Os objetivos específicos foram levantar a incidência e freqüência de ações relacionadas ao pré-natal, conhecer os fatores facilitadores e dificultadores da assistência, identificar o conhecimento dos procedimentos técnicos do pré- natal, e analisar a aceitação das gestantes quanto ao atendimento pelo enfermeiro. O estudo possibilitou levantar que 17% dos enfermeiros não realizam consulta de pré- natal e a maioria dos enfermeiros não realizam de forma contínua. Os grupos educativos, atividade tão relevante na assistência pré- natal, não é realizado por 33% dos entrevistados. Em relação a visita domiciliar predomina a realização de visita somente no puerpério. Somente 8% relataram visita para busca ativa ou acompanhamento de gestante de alto risco. As principais dificuldades expressas pelos enfermeiros para a assistência pré- natal foram à falta de espaço físico, falta de tempo, falta de capacitação e a não conscientização da gestante sobre a importância da assistência. Os fatores facilitadores mais citados foram o trabalho em equipe e instrumentais disponíveis para o atendimento. A não aceitação do enfermeiro pela gestante não justifica a não realização de ações de pré- natal, uma vez que a maioria dos entrevistados relatou que o enfermeiro e bem aceito pelas gestantes e familiares pela facilidade de escuta e estabelecimento de vínculo. Em relação 3 ao conhecimento dos enfermeiros sobre os procedimentos técnicos constatou que nenhum dos entrevistados obteve 100% de acertos apesar de a maioria ter tido alguma capacitação sobre a temática. O maior número de acertos estava relacionado a questões sobre imunização, cuidados com mamas durante gestação e realização do exame preventivo durante gestação. Os resultados evidenciam a necessidade de capacitação contínua/prática dos enfermeiros para a assistência ao período gestacional e urgência de sensibilização dos enfermeiros quanto a importância das suas ações na assistência pré natal.

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