INTRODUÇÃO: a espirometria é comumente utilizada para a avaliação de incapacidade em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que estejam em tratamento de reabilitação pulmonar. A fisioterapia, através da reabilitação pulmonar é preconizada no tratamento da (DPOC), sendo de grande relevância para a melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida. OBJETIVO: o objetivo do presente estudo é analisar as alterações espirométricas em pacientes portadores de DPOC durante reabilitação pulmonar, através do uso de um espirometro portátil, e das avaliações do peak flow (PF) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF). MÉTODO: em um estudo cego do tipo ensaio clínico, foram admitidos para avaliação espirométrica (VEF, e PF) seis pacientes portadores de DPOC em processo de reabilitação pulmonar. A espirometria foi realizada na primeira, quarta, oitava e décima segunda sessão. RESULTADOS: a média de idade foi de 73 ± 12 anos, com três pacientes do sexo feminino. Não houve diferença significativa nos valores de VEF, entre a primeira e a última sessão (p=0,57), bem como nos valores do PF entre a primeira e a última sessão de reabilitação pulmonar (p=0,85). CONCLUSÃO: a utilização do PF e VEF, parece não ser eficaz como método de avaliação da melhora da função pulmonar, pois não demonstrou haver alterações significativas em seus resultados. Sugerimos que a aplicação de um questionário de qualidade de vida e o TC6min sejam incorporados como métodos de avaliação.
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