Atuação do enfermeiro na oncologia: avaliação e mensuração da dor
Autor(es)
Luciane Pinto da Silva, Thelma Gonçalves de Carvalho
Orientador
Maria das Graças Fonseca
Coorientador
Margareth Alves Bastos e Castro
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Enfermagem
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Dor, Enfermeiro, Avaliação, Mensuração
Resumo
Resumo: A dor é uma experiência subjetiva que não pode ser mensurada objetivamente por instrumentos fisicos, com valores precisos, portanto torna-se um desafio para o enfermeiro avaliá-la. Contudo, podemos considerar que o ato de avaliar e mensurar a dor são indispensáveis, pois seu manejo exige parâmetros que norteiem as condutas a serem tomadas. Este é um estudo exploratório, de natureza qualitativa, que tem como objetivos: identificar os instrumentos utilizados pelo enfermeiro para avaliar e mensurar a dor do paciente oncológico e descrever as estratégias adotadas para caracterizar a queixa de dor desse paciente. A pesquisa foi realizada em uma instituição filantrópica especializada em oncologia, da cidade de Juiz de Fora - MG, e obedeceu as normas da Resolução nº 196/96 do MS, sendo aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa da FCMS/JF protocolo nº 092/09. Foram realizadas 08 entrevistas com enfermeiros que atuam nas unidades de internação segundo um roteiro semi-estruturado. As entrevistas foram gravadas e transcritas e os dados foram organizados em três categorias analíticas: conhecimento cientifico x conhecimento empírico, estratégias de avaliação da dor e, medicalização x alternativas terapêuticas para a dor do paciente oncológico. A análise dos resultados mostra que os enfermeiros têm conhecimento dos instrumentos científicos para a avaliação e mensuração da dor, porém, ainda não os utilizam resultando numa avaliação restrita da dor. Verificamos que a Instituição não adota nenhum protocolo de avaliação e mensuração da dor oncológica. Percebemos uma assistência baseada apenas na informação do paciente o que orienta apenas para o tratamento medicamentoso. Concluímos que, hoje, embora a amenização da dor seja considerada um fator relevante no cuidado do paciente oncológico, os enfermeiros da instituição estudada ainda atuam de forma "empirica", assim consideramos que há necessidade de aprimoramento dos conhecimentos científicos e de se implementar instrumentos que padronizem a avaliação sistemática da dor do paciente oncológico, resultando em melhor qualidade da assistência.
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