O estresse ocupacional do enfermeiro que atua em UTI´s: revisão sistemática da literatura
Autor(es)
Douglas Angelico Campos, Lais Maria Campos Pinto, Randi de Almeida Claudino
Orientador
Erika Bicalho de Almeida Brugger
Idioma
Por
País
Brasil
Editor
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Curso
Enfermagem em UTI Adulto e Neonatal
Sigla da Instituição
FCMS/JF
Tipo de Acesso
1
Assunto
Estresse ocupacional, Enfermagem, Unidade de terapia intensiva
Abstract
The work of the nursing team in Intensive Care Unit (ICU) is permeated by extreme situations that require great technical knowledge, empathy and even donation of the nursing professional. Being closer to the patient, the nurse is in charge of emergency and psychosocial care, fast decisions and coordination of the team, triggering great work stress. Goal. To analyze the scientific studies on the occupational stress of the nurse working in the ICU. Method. Systematic Review of Literature in databases linked to the Virtual Health Library (VHL). Results. Twelve studies were found that met the search criteria. The stress index among nursing professionals varied between 34-74%. Intensive mechanization of ICUs, heavy workload, and interpersonal conflicts were described as potential stressors for intensive care nurses. Conclusions. Stress is a reality of nursing professionals working in Intensive Care Units. The lack of technical preparation, the emotional imbalance before the imminent death of serious patients, or even the result of conflicting interpersonal relationships are described causes for greater emotional overload, which can generate stress in the professionals. Proactive attitudes, which consider stressors as challenges are ways that professionals can deal with daily work. The restructuring of the productive process can also be a measure to be taken by the organization to reduce the level of stress among professionals.
Resumo
A atuação da equipe de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é permeada por situações extremas que exigem grande conhecimento técnico, empatia e até mesmo doação do profissional de enfermagem. Por estar mais próximo ao paciente cabe ao enfermeiro atendimentos emergenciais e psicossociais, tomadas rápidas de decisões e coordenação da equipe, desencadeando grande estresse laboral. Objetivo. Analisar os estudos científicos sobre o estresse ocupacional do enfermeiro atuante em UTI. Método. Revisão Sistemática da Literatura nas bases de dados vinculadas à Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados. Foram encontrados doze estudos que atendiam aos critérios de busca. O índice de estresse entre profissionais de enfermagem variou entre 34-74%. A intensa mecanização das UTIs, a grande carga de trabalho, e os conflitos interpessoais foram descritos como estressores em potencial dos profissionais de enfermagem intensivistas. Conclusões. O estresse é uma realidade dos profissionais de enfermagem atuantes em Unidades de Terapia Intensiva. A falta de preparo técnico, o desequilíbrio emocional perante o óbito iminente de pacientes graves, ou mesmo decorrente de relações interpessoais conflituosas são causas descritas para maior sobrecarga emocional, que pode gerar estresse nos profissionais. Atitudes proativas, que encarem os fatores estressantes como desafios são formas encontradas pelos profissionais para lidar com o cotidiano laboral. A reestruturação do processo produtivo pode também ser uma medida a ser tomada pela organização para reduzir o nível de estresse entre os profissionais.
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