Repositório Institucional - RI

Comparação entre próteses sobre implantes esplintadas e não esplintadas: revisão sistemática

Antônio Marques de Faria Ganda

Antônio Márcio Ferraz Júnior

Antônio Márcio Ferraz Júnior

Rodrigo Guerra de Oliveira

Leonardo Picinini

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Implantodontia

FCMS/JF

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Implantes dentários, Próteses, Esplintagem

Purpose. Comparar, por meio de uma revisão sistematizada, próteses múltiplas sobre implantes com coroas esplintadas e não esplintadas. Compare, with a systematic review, splinted and nonsplinted implant prostheses. Materials and Methods. The most relevant studies originally published in English, since 2000, with reference to the MEDLINE (National Library of Medicine) data were analyzed. The search strategy used the following keyword combinations: ("implant") AND ("prostheses" OR "restorations" OR "crowns") AND ("splinted" OR "splinting") AND ("nonsplinted" OR "unsplinted "OR" interproximal contact tightness "OR" uncoupled "). Only those items directly related to the topic, ie, those studies comparing implants with splinted and nonsplinted crowns were included in the study. Those articles that evaluated overdenture and protocols were excluded from the sample. Results. Despite splinted prostheses distribute better the forces in relation to nonsplinted, there was no statistically significant difference between the two types. There were also no differences between the bone loss related to implants with both types of prostheses. Conclusion. In cases where the crown ratio / implant is favorable, patients without parafunction as bruxism, absence of occlusal interferences in the functional movements, good bone quantity and quality, nonsplinted crowns have clinical applicability in the distribution of forces as well as splinted crowns .

Objetivo. Comparar, por meio de uma revisão sistematizada, próteses múltiplas sobre implantes com coroas esplintadas e não esplintadas. Método. Foram analisados os mais relevantes estudos publicados originalmente na língua inglesa, tendo como referência a base de dados MEDLINE (National Library of Medicine). A estratégia de busca utilizou as seguintes combinações de palavras-chave: ("implant") AND ("prostheses" OR "restorations" OR "crowns") AND ("splinted" OR "splinting") AND ("nonsplinted" OR "unsplinted" OR "interproximal contact tightness" OR "uncoupled"). Foram incluídos no estudo somente os artigos diretamente relacionados ao tema, ou seja, aqueles estudos que compararam os implantes com coroas esplintadas e não esplintadas. Foram excluídos da amostra aqueles artigos que avaliaram implantes múltiplos de overdenture e protocolos. Resultados. Apesar das próteses com coroas esplintadas apresentarem uma melhor distribuição de forças com relação às não esplintadas, não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois tipos. Também não houve diferenças entre a perda óssea relacionada aos implantes com os dois tipos de próteses. Conclusão. Em casos nos quais a relação coroa/implante é favorável, pacientes com ausência de parafunção como bruxismo, ausência de interferências oclusais em movimentos funcionais, boa quantidade e qualidade óssea, as coroas não esplintadas apresentam aplicabilidade clínica na distribuição de forças assim como as coroas esplintadas.