Repositório Institucional - RI

Estresse em estudantes do último ano da graduação em enfermagem

Ana Luiza da Silva Matias Clemente, Hebert Almeida Apolinário Coutinho, Rayan D’addazio Algebaile

Angela Aparecida Peters

Adriana Elisa Carcereri de Oliveira

Gisele Fernandes Tarma Cordeiro

Por

Brasil

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Enfermagem

FCMS/JF

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Saúde mental, Enfermagem, Saúde mental, Enfermagem, Estressores

Introduction: For good nursing training, it is essential to develop evidence-based critical thinking and self-confidence to ensure quality care. However, many undergraduates face mental health problems, aggravated by factors such as the transition to adulthood, adaptation, academic pressure and planning for the future, and often do not receive adequate support for their mental well-being. Objectives: This study investigated the stress levels of final-year undergraduate nursing students using the Lipp Adult Stress Symptom Inventory (LSSI) and identified the main stressors faced by nursing students in the final year of their undergraduate course using the Lipp Adult Stress Symptom Inventory (LSSI). Method: This is a cross-sectional and descriptive study with a quantitative approach, involving final-year undergraduate nursing students, that is, the seventh and eighth semesters of the nursing course. The Lipp Adult Stress Symptom Inventory (LSSI) will be used to investigate stress among 7th and 8th-semester nursing students. The ISSL is a validated instrument that identifies the state of stress, its phase and vulnerability to physical or psychological symptoms or both. It consists of 52 items, divided into 3 tables that assess the symptoms presented in the last 24 hours (Phase I - Alert), in the last month (Phase II - Resistance) and in the last three months (Phase III - Exhaustion). Results: In the initial phase, the predominance of muscular tension (23%) and change in appetite (21%) indicate that the body begins to show signs of overload, possibly due to academic pressure and clinical responsibilities. As stress progresses, in the second phase, an increase in physical exhaustion (13%) and constant fatigue (12%) are observed, reflecting the impact of chronic stress on the energy and vitality of students. In the most advanced phase of stress, symptoms intensify, with excessive fatigue (18%), daily anxiety or distress (14%) and insomnia (13%) prevailing. Conclusion: The creation of institutional policies that favor a more welcoming and balanced academic environment is essential for students to be able to develop their academic responsibilities in a healthy way. Offering psychological support, flexible deadlines, promoting moments of relaxation and well-being, in addition to encouraging self-care, are some actions that can contribute significantly to reducing stress and promoting a better quality of life among students.

Introdução: Para uma boa formação do enfermeiro, é essencial desenvolver pensamento crítico baseado em evidências e autoconfiança para garantir a qualidade da assistência. No entanto, muitos graduandos enfrentam problemas de saúde mental, agravados por fatores como a transição para a vida adulta, adaptação, pressão acadêmica e planejamento do futuro, e frequentemente não recebem apoio adequado para seu bem-estar mental. Objetivos: foi pesquisar o nível de estresse de estudantes do último ano do curso de graduação em enfermagem por meio do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) e identificar os principais fatores estressores enfrentados por estudantes de enfermagem no último ano da graduação através do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Método: Trata-se de uma pesquisa transversal e descritiva com abordagem quantitativa, envolvendo estudantes de enfermagem do último ano de graduação, ou seja, sétimo e oitavo período do curso de enfermagem. Para investigar o estresse entre os estudantes de enfermagem do 7º e 8º período será utilizado o Inventário de Sintomas do Stress para adultos de Lipp (ISSL). O ISSL é um instrumento validado que identifica o estado de estresse, sua fase e vulnerabilidade à sintomatologia física, psicológica ou ambas. Composto por 52 itens, divididos em 3 quadros que avaliam os sintomas apresentados nas últimas 24 horas (Fase I - Alerta), no último mês (Fase II - Resistência) e nos últimos três meses (Fase III – Exaustão) Resultados: Na fase inicial, o predomínio de tensão muscular (23%) e mudança de apetite (21%) indicando que o corpo começa a manifestar sinais de sobrecarga, possivelmente devido à pressão acadêmica e às responsabilidades clínicas. À medida que o estresse avança, na segunda fase, observa-se um aumento do desgaste físico (13%) e cansaço constante (12%), refletindo o impacto do estresse crônico na energia e vitalidade dos estudantes. Na fase mais avançada do estresse, os sintomas se intensificam, com cansaço excessivo (18%), angústia ou ansiedade diária (14%) e insônia (13%) prevalecendo. Conclusão: A criação de políticas institucionais que favoreçam um ambiente acadêmico mais acolhedor e equilibrado é fundamental para que os alunos possam desenvolver suas responsabilidades acadêmicas de forma saudável. Oferecer suporte psicológico, flexibilizar prazos, promover momentos de relaxamento e bem-estar, além de incentivar o autocuidado, são algumas ações que podem contribuir significativamente para a redução do estresse e a promoção de uma melhor qualidade de vida entre os estudantes.