Introduction. Phlebitis is a common complication related to the use of peripheral venous catheters (PVCs), which generates an inflammatory process in the layers of the vein. This significantly affects patients, leading to interruptions in treatment and increased care costs. Objectives. The aim of this study was to investigate the prevalence and risk factors of phlebitis in an adult inpatient unit. Methods. This is an observational study that assessed phlebitis through nursing visits to hospitalized patients, in a context where there was no defined protocol for the use of scales to assess phlebitis. A convenience sample was used to conduct this study, thus applying the inclusion and exclusion criteria, defining the group to be evaluated. The research data were collected through an instrument developed by the authors, based on the Portuguese Phlebitis Scale - Adapted. Results. This study analyzed a sample of 50 accesses, and after applying the inclusion and exclusion criteria, the final sample consisted of 37 devices. The variables that stood out as most relevant were age group, catheter caliber, length of stay and location of the peripheral venous access (PVA), since these variables played an important role in identifying phlebitis and its risk factors. The most frequently observed signs and symptoms of phlebitis were pain (4%), erythema (6%) and redness (2%). Only 13.51% of the accesses presented signs and symptoms of phlebitis, of which 8.10% had PVA for more than 72 hours, a factor that seems to influence the occurrence of phlebitis. Conclusion. The study highlights the need to standardize the use of the phlebitis scale as a continuous assessment tool and to strengthen institutional protocols for preventive catheter replacement as recommended by ANVISA. In this regard, correct adherence to protocols, associated with ongoing training of nursing teams, is essential to prevent phlebitis and promote patient well-being.
Resumo
Introdução. A flebite é uma complicação comum relacionada ao uso de cateteres venosos periféricos (CVP), que gera um processo inflamatório nas camadas da veia. Isso afeta significativamente os pacientes, podendo ocorrer interrupções no tratamento e aumento dos custos de cuidado. Objetivos. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência e os fatores de risco de flebite em uma unidade de internação em pacientes adultos. Métodos. Trata-se de um estudo de natureza observacional que avaliou a flebite por meio de visitas de Enfermagem em pacientes hospitalizados, em um contexto em que não havia um protocolo definido para utilização de escalas para avaliação de flebite. Foi utilizada uma amostragem de conveniência para a realização do presente estudo, dessa forma foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão, definindo o grupo a ser avaliado. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de um instrumento elaborado pelas autoras, baseado na Escala Portuguesa de Flebite - Adaptada. Resultados. O presente estudo analisou uma amostra de 50 acessos, sendo que, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por 37 dispositivos. As variáveis que se destacaram como mais relevantes foram a faixa etária, o calibre do cateter, o tempo de permanência e a localização do acesso venoso periférico (AVP), uma vez que essas variáveis desempenharam um papel importante na identificação da flebite e seus fatores de risco. Os sinais e sintomas de flebite mais frequentemente observados foram dor (4%), eritema (6%) e rubor (2%). Apenas 13,51% dos acessos apresentaram sinais e sintomas para flebite, dos quais 8,10% apresentavam o AVP há mais de 72 horas, fator que parece influenciar a ocorrência de flebite. Conclusão. O estudo ressalta a necessidade de padronizar o uso da escala de flebite como ferramenta de avaliação contínua e o fortalecimento de protocolos institucionais para troca de cateteres de maneira preventiva conforme recomendado pela ANVISA. Nesse viés, a correta adesão aos protocolos, associada à capacitação constante das equipes de enfermagem, é fundamental para prevenir a flebite e promover o bem-estar dos pacientes.
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